Aprender em etapas: do querer até o saber fazer

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Já dizia o ditado que mais vale aquilo que se aprende que aquilo que te ensinam. Sabedoria popular que distingue claramente a diferença entre aprender e ser submetido ao ensino, ou melhor, do decidir aprender do que esperar que ensinem. A diferença mora na decisão pessoal.

Mesmo que durante um ano inteiro um professor tente ensinar determinada matéria aos seus alunos, se ele não contar com a contrapartida deles através do desejo de aprender, tudo se torna mais difícil.

É o principal desafio do professor: mais que ensinar, que aplicar seu vetor de conhecimento em direção aos alunos, é preciso estimulá-los a aprender, despertá-los para o desejo de querer saber mais sobre aquele assunto. E para aprender direito, sejamos alunos na escola ou na vida, é preciso ter uma noção sobre as etapas que separam o despertar da necessidade de certo conhecimento, até a transformação dele em uma habilidade.

Este processo se inicia na fase em que ainda somos inconscientes e sem habilidade alguma em relação ao que queremos aprender. Aprender a ler, por exemplo. Quando nos apresentaram um livro ou jornal pela primeira vez, estes objetos nos causaram uma estranheza muito grande. Logo passamos a ter consciência da necessidade de ler, porém ainda sem a devida habilidade. Nos enroscavámos com as palavras, com as silabas tônicas e tudo aquilo que conferia forma e ritmo ao texto. Essa foi a segunda etapa.

Na etapa seguinte, mantivemos a consciência da necessidade de ler, porém, agora já acompanhada de certa habilidade. Os olhos já corriam pelo texto com mais desenvoltura, porém o hábito da leitura ainda era algo distante. A última etapa do aprendizado, a mais desejada, é aquela em que adquire-se a inconsciência do ato em si, acompanha da habilidade plena na sua execução.

Do hábito de escovar os dentes, passando pela prática de um esporte, pela leitura e chegando à uma mudança e comportamento, não importa: tudo na vida pede treino. Excelência é fruto de persistência. Só ela faz com que a gente atravesse essas fases de forma natural, produtiva e com o mínimo de interrupção.

Quando estabelecemos metas na vida, preferencialmente com datas para sua realização, passamos a trabalhar a repetição ao nosso favor. Receita simples para transformar atos em hábitos. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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6 respostas

  1. Realmente ,se não se estabelece metas não se chega a lugar algum,estabeleça metas e aprenda com elas , não seja ensinado,busque Sucesso em sua vida profissional….

  2. Como citado no artigo, o grande desafio dos professores está em despertar no aluno a vontade de aprender. Isto realmente está faltando em muitas escolas e faculdades. Não podemos desmerecer os professores que tem esta conciência, mas tem uma boa parte que simplesmente entra na sala, joga o conteúdo sobre os alunos e abraços…

    Belo artigo, parabéns.

  3. A repetição em si é um instrumento que permite sempre fazer o aprendiz ver por um ângulo diferente, aprender algo novo sobre o mesmo tema. Isso sim torna as coisas mais ricas!

    Gostei desse artigo!

    []s

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