O peso real e o peso relativo dos problemas

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Qual o peso real dos seus problemas? Além do peso propriamente dito, as causas e efeitos de cada um, há um peso relativo, aquele que está relacionado ao tempo em que os carregamos, mesmo que já tenham sido resolvidos.

Para visualizar isso e criar a devida ancoragem em nossa mente, imagine um pacote de 1 quilo de feijão. Segurando-o por alguns minutos, ele até passa despercebido, sem causar dano algum. Segurando-o ininterruptamente por uma hora, o peso relativo aumentará consideravelmente.

O quilo de feijão, leve no início, pesará algumas toneladas em poucas horas se a sua sustentação estiver relacionada à inércia. Ou seja, caso fique segurando-o parado, sem se livrar dele, sem buscar um apoio físico qualquer ou pedir a ajuda de alguém.

Pior que segurar de forma inerte um quilo de feijão ? ou um problema ? é não saber a hora certa de deixá-lo e seguir em frente. Você já reparou que passamos boa parte do nosso dia remoendo problemas que já foram solucionados, mesmo que de forma contrária à nossa vontade, o que piora ainda mais o nosso estado de espírito?

Falando em feijão, reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.

Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.

Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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4 respostas

  1. Interessante o texto.

    Poderia complementar citando nosso amigo Dalai Lama (que é reconhecidamente uma fonte confiável):

    Quando você tem um problema e pode resolvê-lo, por que se preocupar, você vai resolvê-lo. Agora, se você não pode resolvê-lo por que se preocupar? Você não o resolverá mesmo assim…

    ou…

    Sempre se questione antes de tomar uma atitude: isso vai me trazer felicidade ou sofrimento?

    Peço perdão por não ser exatamente assim que ele disse, mas precisava escrever enquanto estava quente o assunto 🙂

    Qualquer dúvida é só ler A Arte da Felicidade, que tudo será esclarecido.

    Um abraço e saudações.

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