O fator gente boa para o trabalho em equipe

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Há alguns anos o autor e conferencista Tim Sanders lançou o livro ?O Fator Gente Boa?, onde aborda aquela que talvez seja uma das mais subjetivas habilidades humanas: a simpatia.

No bom e velho brasileirês, aquele nosso dialeto da língua portuguesa que é falado no ponto de ônibus, no boteco e no chão de fábrica, o fator Gente Boa já tem sua tradução. Quem tem um alto índice de Fator Gente Boa é, na gíria, o popular ?Sangue Bom?, ou ?CB?, com destaque para a corruptela forçada da sigla.

Simpatia, segundo Sanders, é algo que começa na cordialidade, na habilidade de tratar os outros com delicadeza, com educação. Ser delicado não significa ser afetado, como muitos imaginam. É possível ser delicado no mais absoluto silêncio. Delicadeza está mais para a elegância do que para a afetação.

Porém, apenas ser cordial não basta. É preciso ser relevante, ter disposição de se conectar com os interesses, desejos e necessidades das pessoas com quem convivemos. Em uma empresa a relevância é o fiel da balança que define quem fica ou quem deve ser mandado embora, em caso de crise ou corte de custos. Pessoas tecnicamente iguais podem ser muito diferentes em termos de relevância.

Empatia é o terceiro elemento da simpatia e diz respeito não só à identificação, mas também ao compartilhamento dos sentimentos alheios. Ela vai além da compaixão, que apenas procura entender o porquê das pessoas pensarem ou agirem, assim ou assado. A empatia é mais envolvente. Ela nos faz comprar emocionalmente a briga das pessoas com quem nos afinamos.

Cordialidade, relevância, empatia… até aqui tratamos da composição da simpatia, do nosso ?Fator Sangue Bom?. Falta falar da fina linha que separa a simpatia da bajulação, do puxa-saquismo: a autenticidade. Ter coerência entre nosso pensamento, nosso sentimento, nossa atitude e nosso verbo.

Autenticidade é uma espécie de Certificado de Origem da nossa simpatia. O vinho pode ter sabor de vinho, cor de vinho, vir embalado numa garrafa de vinho, exibir um rótulo bonito de vinho… mas sempre fica uma interrogação sobre a cabeça, ou melhor, sobre o gargalo daquele que não exibe o Certificado de Origem. Quando o vinho e a pessoa são autênticos, não há dor de cabeça no dia seguinte. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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Uma resposta

  1. Um livro antigão mas sempre atual sobre esse assunto chama-se Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas.

    Ele trata dessas características com o mesmo cuidado de não ser puxa-saco, falso ou piegas.


    Atte.,
    Vinicius Assef.

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