Fantasia, de Walt Disney, em Blu-Ray

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Dentre os filmes clássicos a serem relançados em Blu-Ray neste fim de ano, Fantasia, de Walt Disney, se destaca pelos seus méritos como primeiro filme com som multicanal e pelas inúmeras versões que recebeu, ao longo de sua história.

Este fim de ano tem sido e será pródigo de lançamentos em Blu-Ray para o colecionador de cinema e para o amante de filmes hoje considerados clássicos. Ao apagar das luzes, mas ainda no final de novembro e por aqui no início de dezembro, saem finalmente os dois filmes da série Fantasia: a versão original de 1940 e Fantasia 2000.

A diferença entre estes dois lançamentos é mínima: a de lá, com dois discos DVDs inclusos e a de cá somente os Blu-Rays e complementos. Apesar de ter menos discos, o preço do lançamento do disco daqui é quase o dobro do lançamento de lá! Vá se entender uma coisa dessas…

Fantasia, o filme de 1940, já foi alvo dos comentários desta coluna, em virtude do pioneirismo conseguido com a inclusão do som estereofônico no cinema. A restauração do negativo e da sua trilha sonora já tinham sido feitos há alguns anos e foram inseridos em um DVD com qualidade bastante razoável, alguns anos atrás.

O estúdio Disney, entretanto, se notabilizou por ter dado grande impulso comercial e técnico ao Blu-Ray, quando muitos de nós ainda estávamos acabrunhados com aquela disputa doida entre HD-DVD e Blu-Ray. Coincidência ou não, praticamente 100% dos lançamentos Disney em Blu-Ray são de qualidade exemplar, som e imagem.

E porque seria diferente logo com Fantasia? Se a gente dá como certa a melhoria de imagem, não poderia ser outro o resultado no tocante ao áudio: o estúdio remasterizou a restauração em DTS HD MA 7.1 canais! Exagero? Não, coerência técnica!

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Embora Fantasia, de 1940, esteja longe de representar a melhor obra em animação do estúdio, ainda assim o filme desperta interesse pelo pioneirismo técnico. Fantasia não foi, entretanto, uma produção tão tranqüila assim.

No início…

O estúdio havia alcançado enorme sucesso de público com o gigantesco esforço feito com a produção de Branca de Neve e os Sete Anões (já em Blu-Ray). Mas este filme deixou de alcançar um dos objetivos do estúdio, que começou anos antes, ao experimentar com o som estereofônico multicanal.

Tais experimentações levaram Walt Disney e Leopold Stokowski a realizar o segmento “O aprendiz de feiticeiro”, baseado na obra de Dukas, mas os gastos com a produção excederem em muito os limites financeiros e os do bom senso, fazendo com que o projeto de conjugar música clássica com animação chegasse a um impasse.

Curiosamente, e isso certamente se deve ao espírito de luta de Walt Disney, em vez de parar a produção com aquele segmento, que resultaria em um curta da série em andamento “Silly Symphonies”, Disney decidiu incluí-lo em um projeto mais ambicioso. Este projeto levaria o nome de “The Concert Feature”, mas temerosos da rejeição do público elitista da época, o nome foi mudado, ainda durante a produção, para “Fantasia”.

As confusões desnecessárias com Oskar Fishinger

Fantasia não teria um clima de produção tranqüilo, apesar de o estúdio contar com um estafe leal e competente. Disney tinha tomado conhecimento do cinema de animação revolucionário, desenvolvido principalmente na Alemanha, todo ele baseado em abstrações, e resolveu que seria a hora de fazer uma tentativa similar.

Na Alemanha da década de 1920, até início dos anos 30, o cinema de animação feito à base de figuras geométricas abstratas tinha tomado um grande impulso. Um dos seus inovadores foi o designer Oskar Fishinger. A ascensão do nazismo na década de 30 iria tornar o cinema abstrato de Fishinger e outros cineastas objeto de grande censura. E assim houve um momento em que o artista resolveu emigrar para os Estados Unidos, diretamente para Hollywood.

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Oskar Fishinger, em portrait da época da realização de Fantasia.

Ele chegou lá à convite da Paramount, mas o estúdio nunca tinha se dado conta da grandeza do artista, e assim a sua saída de lá foi praticamente inevitável.

O mesmo aconteceu no departamento de animação da Metro, embora este último tenha permitido a Fishinger realizar uma pequena jóia de animação, intitulada de “An Optical Poem”, em 1937. O cinema abstrato de Fishinger não encontrou amparo no ambiente hollywoodiano, e ele então se retirou para Nova York, tendo ficado lá até ser chamado de volta a Hollywood por Walt Disney, para trabalhar em Fantasia.

É uma pena que mesmo em um estúdio como o de Disney, onde seria natural que o artista tivesse o seu espírito experimentador preservado, ele nunca tenha se sentido totalmente à vontade. Amigos e testemunhas de sua passagem por ela relatam que as suas dificuldades iriam desde a sua inabilidade ao falar inglês, até o ambiente de trabalho, de certa forma hostil a ele.

Quando a Alemanha nazista entrou de fato na guerra, colegas seus teriam pendurado uma suástica na porta do seu atelier, logo ele que saíra da Alemanha com receio da perseguição política e da censura imposta ao seu trabalho. O artista foi ainda vítima de várias peças e brincadeiras sem nenhuma graça, que acabaram tornando a sua passagem por lá um verdadeiro pesadelo.

Mas, provavelmente, o que mais o magoou Fishinger foi a adulteração completa do segmento sobre a Tocata e Fuga em Ré Menor de Bach, que abre o programa do filme. Ele havia trabalhado no segmento por cerca de nove meses, conforme ele mesmo contou a amigos. O segmento original jamais foi filmado, e é possível ver na edição em DVD algumas capturas dos desenhos:

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Walt Disney, aparentemente, teria ficado receoso de que o público não aceitasse o trabalho revolucionário de Fishinger, e então refez todo o segmento da Tocata com imagens representacionais, ao invés de abstratas. São designs de arcos de violinos em sucessão, e outros instrumentos na penumbra, que nada têm a ver com a interpretação da peça de Bach, muito menos com a visão abstracionista de Fishinger.

Apesar disso, a influência da arte de Fishinger se fez notar em filmes como Dumbo, Pinóquio, e principalmente nos curtas do estúdio com temas sul-americanos. Nota-se, nas entrevistas dos artífices de Disney, contidas no DVD, uma certa reserva ao se comentar sobre a arte de Fishinger e a sua passagem por lá.

A censura pós-produção em Fantasia

É interessante notar que o cinema de animação norte-americano teve muito mais liberdade de criação em décadas remotas do que recentemente. A visão da postura contida na correção política, imposta em épocas recentes, acabou por censurar com cortes, a meu ver erradamente, filmes feitos outrora com o uso de estereótipos raciais, cenas com tabagismo, etc.

No caso específico de Fantasia, o estereótipo racial contido no segmento da Pastoral de Beethoven, na pele da jovem centaura (desculpem o neologismo) negra, foi cortado para um zoom centrado na centaura branca:

Antes:

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E depois:

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Uma pessoa que já teve acesso ao Blu-Ray afirma que a censura está lá, e que a diferença reside na restauração digital: enquanto no DVD o zoom da cena provocou a intromissão de uma quantidade enorme de grãos, no Blu-Ray o zoom resultante está limpo!

A censura em Fantasia não é inédita nem peculiar aos estúdios Disney. Ela está mais presente na ação da Warner Brothers em cima do acervo de curtas da M-G-M. Entretanto, a censura de Disney conseguiu ir mais longe, proibindo por completo a edição em home video de “A Canção do Sul” (“Song of the South”), de 1946, embora o filme tenha saído em vídeo, nos países nos quais o estúdio não conseguira ter ingerência.

O som estereofônico de Fantasia

O grande mérito de Fantasia é sem dúvida a sua proposição para o uso do som estereofônico no cinema. Alguns dos efeitos especiais produzidos pelos seus idealizadores continuaram a ser usados pela década de 1950, até mesmo pela indústria fonográfica, na ânsia de mostrar e convencer o usuário doméstico a sair do mono para o estéreo.

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O som ótico multicanal de Fantasia.

A trilha sonora de Fantasia, embora inovadora, foi imensamente prejudicada pelo processo de filmagem no formato da academia (1.33:1), com tela quadrada. Como bem observou o engenheiro de gravação em cinema Hazard Reeves, havia uma desproporção entre a largura da tela e as disposições das caixas acústicas na área do palco. Além disso, o custo para a instalação do sistema de som apropriado, sem falar na necessidade de se manter técnicos nas salas de exibição, acabaram por tornar a primeira versão estereofônica do filme insustentável nas salas de exibição.

Para compensar a discrepância entre largura da tela e largura do palco, o estúdio relançou o filme no processo Superscope em 1956, mudando o formato para 2.00:1 (próximo do Super Panavision, que é 2.20:1). A escolha do formato é mais ou menos óbvia: o Superscope é um processo fotográfico plano, semelhante, diga-se de pssagem, ao Super 35, e que então permite a recomposição do fotograma para o formato pretendido pelo diretor. A cópia de cinema, para adequar às salas daquela época, foi convertida para CinemaScope e exibida tanto em mono ótico, como em 4 canais em banda magnética. Desnecessário dizer que na conversão de um formato para o outro, uma parte do fotograma original (1.33:1) foi perdida.

O estúdio sabia que a gravação original em banda ótica não resistiria ao tempo, por ter sido feita numa época em que o estoque de filme 35 mm era à base de nitrato, e assim procedeu à sua preservação, ainda no processo Fantasound original. Depois, por volta de 1956, quando a edição em Superscope saiu, o estúdio já havia transferido o som preservado para fita magnética, por precaução. Com isso, a nova cópia se tornou a primeira real oportunidade de exibição do filme em som estereofônico fora dos Estados Unidos e até mesmo dentro dele.

Com a recuperação parcial do original em fita magnética considerada inadequada para os padrões do áudio do cinema conseguidos com o formato Dolby Stereo, o estúdio resolveu regravar toda a trilha a partir de 1977, e o seu resultado lançado em 1982 em cinemas do mundo inteiro. A nova trilha foi conduzida pelo veterano e competente maestro e arranjador Irwin Kostal, mas o resultado desagradou os fãs e o filme retirado de catálogo por completo.

A restauração do som original voltou à baila em meados de 1980, mas os especialistas da época, contratados pelo estúdio, foram frontalmente contra. Tempos depois, foi o engenheiro de restauração Terry Porter quem comandou um time para recuperar o áudio original, a partir das fontes magnéticas de 1955 e óticas. Porter recorreu a informações de arquivo, para determinar com exatidão como Fantasia foi mixado e como iria soar nos cinemas daquela época. Este detalhe foi importante, para se ter certeza de que a recuperação do áudio seria acompanhada da recuperação do trabalho original previsto para o Fantasound.

O resultado foi inicialmente transposto para videocassete e videodisco, no formato Dolby ProLogic, e depois em DVD, em Dolby e DTS 5.1 surround.

As diferentes versões de Fantasia

Fantasia sofreu muito com o desastre de bilheteria no seu lançamento e principalmente com a dificuldade de lançar o filme como pretendido. A versão inicial, do tipo “roadshow” (venda de ingressos com poltronas marcadas), exibida em apenas duas sessões por dia, trouxeram prejuízo ao estúdio. A distribuidora na época era a RKO Radio Pictures, que foi contra a versão original, se recusou a lançar o filme, obrigando o estúdio a dar para a Buena Vista esta tarefa.

Num segundo momento, diante do fracasso de bilheteria, a distribuição foi novamente entregue à RKO, que cortou o filme significativamente, dos 144 minutos originais, para 81 minutos, com a remoção das falas do mestre de cerimônias Deems Taylor e o segmento inteiro da Tocata de Bach que abre o programa. Na versão da RKO o som volta a ser mono ótico, ao invés do Fantasound.

Uma recuperação parcial do original foi levada a efeito com a versão em Superscope, mencionada acima. Nesta versão ainda é possível se ver a seqüência completa da Pastoral, cujos personagens negros iriam ser completamente removidos, por ordem do estúdio, em 1969. A remoção provocou um problema técnico na trilha sonora, e quando a versão restaurada foi finalmente recomposta, as cenas removidas foram enxertadas de volta, porém com o zoom mostrado acima, que está presente até os dias de hoje.

Na versão de 1982, o insucesso se deveu à completa reinterpretação da regência de Leopold Stowski, e ao fato também de que os tempos no cinema eram outros. Esta foi a versão na qual eu levei os meus filhos, quando eles eram ainda pequenos. Dentro do cinema eles demostraram desinteresse pelo filme, somente se impressionando com a seqüência do início da vida na terra, debaixo de trechos da obra de Stravinsky “A Sagração da Primavera”. Por causa disso, Fantasia ficou conhecido lá em casa por muito tempo como “o filme dos dinossauros”.

A narrativa arrastada foi a provável causa do desinteresse infantil aqui em casa, e se a gente prestar atenção vai notar que apenas no segmento “O Aprendiz de Feiticeiro” se consegue contar uma estória completa, e moralista por sinal. Nos outros trechos, a estória é substituída por uma animação que tenta interpretar a música na qual ela se baseia. No filme de 1982, a voz de Deems Taylor é substituída pela de Hugh Douglas. Curiosamente, esta versão nunca veria a luz do dia em home video.

Com a restauração completa do “roadshow” Fantasia ganhou finalmente som e imagem capazes de fazer justiça, perante o cinéfilo e o entusiasta e colecionador de filmes de animação, dos seus méritos de origem. A nota negativa ficou por conta da manutenção da censura, a meu ver errada. No lançamento desta versão apareceram algumas críticas sobre um trecho onde a voz de Deems Taylor fora dublada por Corey Burton (o som original se perdeu), mas em contrapartida o intervalo foi restaurado e inserido na versão final do filme.

Fantasia 2000: o que aconteceu de novo e o que não se repetiu

60 anos depois do lançamento de Fantasia, o estúdio decidiu repetir a dose. Aqui, pelo menos, a preocupação de fazer algo novo não existiu, mas apesar disso o filme vem amparado em uma trilha sonora estupendamente bem gravada, o que foi demonstrado tanto na apresentação nas salas de cinema quanto no DVD.

Algumas das antigas idéias sobre a inserção de segmentos acabaram não dando em nada, ao correr dos anos, quando Fantasia tinha sido concebido para se um eterno programa de concerto em constante mudança.

O filme é sensivelmente mais curto e mais dinâmico do que o original, e se o primeiro segmento, com excertos da 5ª Sinfonia de Beethoven não chega ao nível de um Fishinger, ele também não é desprovido de alguma qualidade, apesar das críticas recebidas, classificando-o de tolo e maçante. Outros segmentos variam em qualidade, mas nunca chegam a comprometer o filme ou a idéia por trás dele.

Fantasia 2000 é fotografado em 65 mm horizontal, para exibição em IMAX, com cópias distribuídas em 70 mm e 35 mm. Apesar desta qualidade toda, a imagem da edição em DVD está abaixo da crítica. Espera-se que na versão em Blu-Ray se tenha feito justiça ao negativo!

Como cinema, Fantasia 2000 não teve nada revolucionário nem no som nem na arte da animação, porém é um filme de fácil assimilação para um grande número de pessoas. É possível que o filme tenha funcionado melhor visualmente na tela de um cinema IMAX, mas como esta cópia não chegou às nossas praias (sem trocadilho), eu pessoalmente prefiro esperar o Blu-Ray para ver se alguma coisa neste sentido realmente mudou.

Considerações finais

Eu não concordo com as críticas, feitas ao longo do tempo, que situam Fantasia como um filme sem méritos artísticos ou que é elitista demais. Também não concordo com o papel de censor feito pelo estafe do estúdio, ao cortar a cena dos centauros.

O filme, como dezenas de outros filmes de animação daquela época, foi feito dentro do contexto racial existente naquele momento, e por mais que eu me esforce, não vejo nada que impeça que as cenas sejam mostradas, a não ser que a gente queira ignorar de propósito que essas pessoas não sofreram discriminação por falta de dinheiro, de posição social e pela cor da pele. Esta discussão, entretanto, é complicada, porque a censura é feita em cima do pressuposto que ela é racialmente insultuosa e jamais poderia ter sido filmada.

Para efeitos de análise e apreciação da história do cinema, qualquer mutilação de cenas deste tipo chega a ser criminosa. A meu ver, os estúdios deveriam incluir ambas as versões, ou então, como fez recentemente a Warner, que incluiu nos DVDs uma advertência sobre a presença de cenas contendo estereótipos raciais nos curtas de animação.

O estúdio Disney tem razão, ao considerar Fantasia como um filme que tem uma importância histórica considerável, porque ele deu partida no formato de som multicanal e no conceito de efeitos sonoros e visuais, que iriam influenciar muitas gerações de cineastas, como tem sido até hoje.

Se Fantasia é ou não uma obra-prima, aí já é outro assunto. Em termos de inovação de animação, resultados expressivamente melhores foram conseguidos com A Bela Adormecida, e se considerarmos o cinema da época, todos os curtas e alguns longas, feitos com o uso da câmera multiplano, podem ser classificados como inovadores, sob o ponto de vista inclusive da linguagem do cinema.

Fantasia fica para mim como uma visão efetivamente realizada de Walt Disney sobre o progresso do cinema dentro da sala de exibição, e ele nos mostrou na prática que o tempo iria se encarregar de mostrar isso aos cineastas e ao público, ao longo das décadas a seguir. [Webinsider]

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Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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5 respostas

  1. Pingback: Justificando o relançamento em Blu-ray
  2. Oi, Epaminondas,

    Suas palavras são belíssimas, e diante delas eu nem o que dizer, a não ser que me sinto gratificado por lê-las.

    As apreciações de cinema são muito pessoais, e talvez tenha sido este um motivo pelo qual eu nunca escrevi e pretendo nunca escrever uma crítica formal, mas sim comentários sobre os filmes, alguns dos quais inseridos nesta coluna.

    Espero, por outro lado, que estes comentários sempre provoquem no leitor um desejo de ele ou ela reassistirem esses filmes e tirarem de lá conclusões por si próprios.

  3. Prezado Paulo

    Artigos assim são como flores que brotam nas pedras.
    Um presente para quem labuta na aridez, mas mantém os olhos e ouvidos atentos na esperança de uma dádiva; pena que são tão poucas.

    Grato pelas observações

  4. Oi, Tresse,

    Como sempre, eu lhe sou muito grato pelo incentivo!

    Grande abraço do
    Paulo Roberto.

  5. Paulo,
    seus artigos deveriam ser lidos pelos Professores do segundo e terceiro grau com ênfase em Telecomunicações em geral, Eletrônica e áudio Visual.
    Não pare de escrever.

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