Tweet pago vende ou fica faltando alguma coisa?

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Não há a menor dúvida: consumidores estão predispostos a serem influenciados pelo comportamento de pessoas que possuam grande admiração popular. Celebridades sempre foram importantes dentro das estratégias de comunicação e marketing. Mas é preciso sepultar alguns costumes da propaganda offline quando se pensa na realidade da web.

O número de empresas que decidem contratar famosos para divulgar produtos nas mídias sociais é cada vez maior. Reportagem publicada na revista Exame revelou que o marketing de celebridades tornou-se tendência na twitosfera e o cachê chegou às alturas. Famosos como Sabrina Sato e Rafinha Bastos cobram entre quatro e dez mil reais por tweet. A pergunta que se impõe diante deste cenário é uma só: um simples post no Twitter influencia na decisão de compra?

Pesquisadores descobriram que não. Um estudo realizado pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, constatou que as opiniões de celebridades são ignoradas pelo consumidor. As revelações não param por aí: a pesquisa também mostrou que os usuários mais influentes da web são justamente aqueles com um número pequeno de seguidores.

O que muitas empresas ainda não compreenderam é que a propaganda pela propaganda simplesmente não funciona nas mídias sociais. E o que não faltam são indicadores que provem isso. Um outro estudo também recente, realizado pelo Núcleo Jovem da Editora Abril, mostrou que a opinião de colegas, amigos ou familiares influenciam muito mais do que a publicidade na web.

Atenção, empresas! Quase 80% dos internautas brasileiros impactados pela publicidade offline realizam buscas online para obter mais informações sobre os produtos ou serviços anunciados.

O consumidor decide se algo é bom ou não observando o que pessoas comuns estão falando ou fazendo. Estabelecer relacionamento na web é crucial para obter boa reputação digital.

Um dos garotos-propaganda mais populares da internet no Brasil, e o tuiteiro mais influente do mundo segundo o jornal The New York Times, atribuiu o segredo do sucesso das propagandas que divulga no Twitter ao fato de não esconder o papel da publicidade: “As pessoas que me seguem não são bobas: sabem diferenciar um tweet normal de uma mensagem publicitária”, comentou em uma entrevista.

Não é que Rafinha Bastos tem toda a razão? O consumidor 2.0 não é mesmo bobo. Bobo é quem acredita que apenas uma celebridade pode resolver os problemas. [Webinsider]
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Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.

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2 respostas

  1. O consumidor não é bobo! Não adianta somente colocar uma celebridade para divulgar o produto. Na internet é preciso criar relacionamento.

  2. Não gosto desses tweets pagos e acredito que o maior problema esta na falta de espontaneidade na indicação. E dependendo de quem indica, quem sai prejudicado é o produto. Isso sem contar que a “celebridade” tem que produzir muito conteúdo interessante para não virar um intervalo comercial.

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