Embate: informação ágil versus comunicação apressada

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Vivemos em uma época que o “instantâneo” reina absoluto. A cada dia, bilhões de bytes de dados são produzidos e divulgados na internet e a comunicação em tempo real é a coqueluche da nossa Era.

Esse é um perfil interessantíssimo para o jornalismo e para as notícias, afinal, grande parte delas vem com certo prazo de validade ou mesmo sua exposição prolongada pode cansar e gerar desgaste desnecessário – aliás vemos constantes “barbaridades” jornalísticas devido à baixa apuração dos fatos ou mesmo para galgar alguns pontos na audiência, por isso a busca por fontes confiáveis e a sensatez são tão importantes.

Seja por falta de preparo dos responsáveis ou por seguir modismos, temos esse mesmo padrão em comunicações empresariais e profissionais. Esse fenômeno cresceu bastante devido aos blogs e às redes sociais. Essas ferramentas ajudaram a potencializar a “busca quase neurótica” por informações.

Enfim, é o modelo da nova geração que há pouco tempo iniciou no mercado de trabalho. E muitos deles têm a visão: agora é melhor do que daqui a pouco.

Evolui-se a forma, os conceitos permanecem

Hoje muitas empresas e profissionais migraram suas estruturas de comunicação para o meio online e isso realmente é necessário para se manter competitivo. A internet é a melhor forma para encontrar referências e quem não está lá, está cada vez mais invisível.

Porém, as boas e velhas práticas não podem ser esquecidas e não há como pensar em comunicação excelente sem esses parâmetros.

Uma premissa muito relevante é: se não é fato, não divulgue.

Há diversos casos de empresas e profissionais que perderam a credibilidade ou mesmo encerraram suas atividades por disseminarem suposições, factóides ou meros boatos sem qualquer embasamento. Muitos se apoiaram nessas bases totalmente instáveis para se manter na “crista da onda”, outros para “tentar sair na frente da concorrência” – de uma forma totalmente equivocada, é claro – e uns poucos por certa ingenuidade.

Enfim, a teoria da evolução das espécies se aplica muito bem ao mercado e só “sobrevivem” os mais adaptados ao meio. E vou além: perpetuam aqueles com qualidade e bons diferenciais.

Então, pode-se chegar ao impasse: como informar com a agilidade “exigida” pelo mundo online sem fazer uma comunicação apressada?

A resposta não é simples, mas o segredo do sucesso atende pela alcunha de planejamento estratégico da informação.

Algumas regras de ouro para a comunicação profissional eficiente

Existem alguns detalhes que podem ajudar a divulgar a informação de maneira ágil e coerente:

  • É fato? Pode divulgar.
  • É o momento certo para divulgar? Ou é melhor esperar um pouco mais?
  • Agilidade é diferente de pressa!
  • Ponderação é diferente de lerdeza!
  • A informação está alinhada em todos os setores da empresa?
  • Os profissionais envolvidos com os conteúdos estão em sinergia?
  • O conteúdo é relevante e está de acordo com o público-alvo?
  • Não publique somente por quantidade, preze a qualidade.
  • Seja referência na sua área de conhecimento.
  • Crie informações exclusivas.
  • Aproveite para dar outras visões sobre os “assuntos do momento”.
  • Nunca recorra ao plágio.
  • Evite o “mais do mesmo”.
  • Evite simplesmente copiar conteúdos de terceiros.
  • Evite ruídos nas comunicações.
  • Evite agressões, mesmo tendo a razão.
  • Reaja contra as ideias, não contra o interlocutor.
  • Evite participar de discussões sem valor ou falaciosas.
  • Evite a presunção. Contribua de forma inteligente.
  • Compartilhar conhecimento relevante demonstra respeito.
  • Gere curiosidade.
  • Crie relacionamentos empáticos com o seu público.
  • Responda sempre as interações de forma precisa e sem duplo sentido.
  • Quanto mais referências sobre o assunto, melhor.
  • Acompanhe as interações e os impactos causados pelos seus conteúdos.
  • Previna-se de mal entendidos.
  • Fuja das conclusões precipitadas.
  • Estimule as interações, analise as opiniões, sugestões e críticas.
  • Apoie as boas iniciativas e esclareça as dúvidas.
  • Reconheça os seus próprios limites.
  • E, acima de tudo: evolua com os aprendizados e se supere.

E para você, com qual detalhe podemos complementar essa lista?

Até mais! [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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Uma resposta

  1. Bruno Borrajo de Queiroz / Sandra ótimo ponto a ser diitucsdo. Hoje muitas empresas e pessoas querem atuar e estar presentes nas redes socias e não sabem como. Quem vislumbrou este cenário há alguns meses ou anos atrás, hoje sabe muito bem como se relacionar com estes públicos que falam, criticam, discutem e recomendam produtos, empresas e serviços nestes ambientes.Digo que as empresas devem estar muito atentas a este cenário, mas que para chegar numa ‘gestão do relacionamento’ sugiro que façam os passos corretos para chegar neste nível: monitorar, analisar, criar pontos de contatos e ai sim se relacionar, tudo solidificado, estruturado e planejado.

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