O que é Indústria 5.0?

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A Indústria 5.0 caracteriza-se pela combinação de máquinas e pessoas, com o objetivo de agregar valor à produção e criar produtos customizados, que atendam às necessidades específicas dos clientes.

A indústria 5.0 representa um avanço significativo na transformação industrial, dedicado à experiência do cliente, que muitas vezes precisa ser considerada de forma individual e personalizada.

 

A Indústria 5.0 caracteriza-se pela combinação de máquinas e pessoas, com o objetivo de agregar valor à produção e criar produtos customizados, que atendam às necessidades específicas dos clientes.

O que o conceito traz de novo é a promoção de uma maior colaboração entre empresas, setores e governos, permitindo que os recursos e conhecimentos sejam compartilhados de maneira mais eficiente e integrada. Dessa forma, ela ajuda a acelerar a inovação, aumentar a competitividade e promover o crescimento econômico.

Neste sentido, a Indústria 5.0 pode ser descrita como a união entre todas essas tecnologias e as habilidades humanas, que são capazes de agregar valor à produção na medida em que atendem às necessidades especificas dos clientes e atuam no sentido de garantir a personalização dos produtos, um dos desafios da Indústria 4.0.

Enquanto a Indústria 4.0 tem como um de seus pilares a conexão de máquinas, deixando processos mais automatizados, a Indústria 5.0 dedica-se à experiência do cliente, que muitas vezes precisa ser considerada de forma individual e personalizada.

O conceito teve origem no Japão, com a expressão utilizada por membros do governo na divulgação de um plano para usar a tecnologia e a ciência na erradicação de problemas sociais. E 5.0 porque essa é a escala que representa a sequência evolutiva da sociedade humana, já que passamos por quatro revoluções anteriores.

As revoluções industriais

Existiram quatro primeiras revoluções industriais que foram, em sua maioria, caracterizadas por avanços significativos em formas de energia e tecnologia, que impactaram diretamente o processo de comercialização nas relações sociais. Todos esses processos levaram ao que hoje conhecemos como a quinta revolução industrial.

Impulsionadas por descobertas como carvão mineral, gás natural, eletrônicos, internet e as energias renováveis, foram fases que influenciaram diretamente nas dinâmicas sociais, em especial aquelas atreladas ao mercado.

A primeira revolução industrial, portanto, foi marcada pelo surgimento das máquinas a vapor. A segunda revolução industrial foi marcada pelo uso do diesel e pela eletricidade para manter as fábricas operando no final do século XIX e início do século XX, pautada pelo fordismo e pela padronização industrial.

Já a terceira revolução surge com a eletronização e o desenvolvimento dos sistemas ditos complexos e os robôs que passaram a trabalhar nas esteiras fordistas.

E a quarta revolução industrial diz respeito à interconectividade através da conexão de alta velocidade, o machine learning, a inteligência artificial, análises de Big Data, automação, computação em nuvem e evolução exponencial da robótica.

O mercado e as transformações da indústria 5.0

 A indústria 5.0 representa a próxima fronteira da revolução industrial, caracterizada pela interligação entre as tecnologias digitais, como inteligência artificial e automação, com objetivo de combinar a velocidade das redes e as habilidades da automação com o pensamento humano crítico e criativo.

De acordo com o membro do conselho da revista Forbes, Dan Gamota, “a indústria 5.0 representa a parceria definitiva entre humanos inteligentes e máquinas de manufatura inteligentes. Enquanto a Indústria 4.0 marca uma era de automação, inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e ações autônomas sem intervenção humana, a indústria 5.0 coloca o foco nas pessoas”.

Para isso está baseada em alguns pilares: sustentabilidade, integração e inovação. Entre seus principais benefícios encontram-se a personalização, a otimização dos custos e a própria proteção do meio ambiente, importante nos debates que sustentam a existência e estadia dos humanos no planeta.

No Brasil, a chegada da indústria 5.0 ocorre em passos lentos. De acordo com o professor de economia da UFRJ, José Carlos Ferraz, “o Brasil tem 15,5% das empresas líderes nessa digitalização, 47,3% seguidoras e 37,2% estão defasadas. Esses números foram calculados considerando indicadores de presente, futuro e preparação para o futuro”.

Em razão disso, a adaptação do mercado em relação a esse novo horizonte dependerá diretamente de algumas variáveis lógicas, como a criação de estratégias para organização de projetos isolados.

Também será elementar caminhar com a transformação digital da indústria 4.0, aliada à criatividade humana. Será preciso, portanto, criar políticas de governança, com equipes que possuam habilidades digitais.

Hoje, cada pequeno fragmento tecnológico está impregnado dessa transição, mesmo que imperceptível. Exemplos disso são os sistemas de IA programados para dispositivos móveis, como o A23, que demonstram como a tecnologia está cada vez mais integrada ao ser humano.

A tendência é que, gradativamente, o mercado acabe se moldando a essas novas tendências, assim como ocorreu com as demais revoluções industriais que antecederam a 5.0, através do uso das tecnologias existentes em uma dialética indissociável do próprio ser humano. [Webinsider]

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Uma sociedade desmassificada e distribuída é possível?

 

 

 

 

Artigos de autores diversos.

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