A estratégia não deve ser usar a ferramenta e sair em busca de problemas onde ela possa ser solução. E nem deve ser “fazer algo com ChatGPT”.‘
Mas o poder de democratização da IA generativa também significa, por definição, que os concorrentes terão as mesmas condições de acesso. Os casos de uso que dependerem dos aplicativos de modelo de linguagem grande (LLM) existentes, como o ChatGPT, não oferecerão diferenciação competitiva sustentável, pois a única variabilidade criada resultará da capacidade dos usuários prepararem prompts ao sistema. Todas as empresas poderão fazer isso, como hoje todas usam Excel.
O objetivo dos executivos será identificar os casos de uso que sejam realmente diferenciadores competitivos. Mas, ao encontrarem esses casos, começará uma tortuosa jornada de identificar seu nível de prontidão.
A IA generativa nos abre novas oportunidades. Mas também força os executivos a lidar com novas incógnitas. A estratégia não deve ser usar a ferramenta e sair em busca de problemas onde ela possa ser solução. E nem deve ser “fazer algo com ChatGPT”. [Webinsider]
Para os executivos, a IA generativa representa um desafio. Como adotar de maneira correta essa tecnologia? Esta não é uma tarefa fácil, e os executivos, que provavelmente estão distantes da tecnologia em si, podem se sentir incertos sobre o que fazer. Mas, na nossa perspectiva, a prioridade dos executivos não é mergulhar na tecnologia, mas devem se concentrar em compreender como a IA generativa afetará suas organizações e seus setores, e quais escolhas estratégicas permitirão que explorem oportunidades e gerenciem desafios.
A jornada começa na identificação dos problemas que afetam a empresa e que não conseguiram ser resolvidos com as tecnologias atuais. A IA generativa se aplicará a eles?