O s-commerce é um novo processo mercadológico baseado não mais em marcas e conceitos, mas em produtos, experiências e exigências dos consumidores.
O s-commerce, abreviatura em inglês de social commerce (comércio social) é a integração do comércio eletrônico às redes sociais, onde o processo de compra e venda sofre influência dos consumidores através do compartilhamento de experiências, necessidades e interesses comuns.
Esta modalidade já está sendo ensaiada por aqui através do Frugar, primeira rede de social shopping brasileira, onde usuários podem criar suas coleções de produtos, classificados tematicamente, de acordo com seus desejos e podem convidar amigos para seguir essas coleções e interagir fazendo comentários, recomendações ou dando suas sugestões sobre os produtos.
A abordagem gera compartilhamento de interesses, troca de opiniões, transforma as ações de marketing das empresas e propicia o surgimento de novos produtos.
O que já vinha acontecendo desde o momento em que os consumidores tomaram o poder e passaram a expressar na internet o que é “bom” e o que é “ruim” de acordo com suas experiências de compra. O que se diferencia neste novo formato é que esta rede social, que reúne o que podemos chamar de compradores sociais, oferece também sugestões de onde estes usuários podem adquirir os seus produtos de interesse.
Visualizando esta trajetória podemos ir longe e imaginar, por exemplo, Orkut e Facebook integrando suas plataformas com lojas virtuais e dando origem aos dois maiores shoppings virtuais do mundo, unindo lazer, entretenimento e negócios. Não seria nada mal. Os grupos e comunidades expondo para seus membros suas necessidades de consumo e recebendo sugestões, críticas ou elogios sobre suas compras ou possíveis aquisições, enquanto se relacionam socialmente, e as lojas, com todas essas informações captadas a partir dessas atividades, oferecendo seus produtos para os nichos de consumidores que são seus públicos de interesse.
A possibilidade de gerar negócios para o varejo nestas plataformas é clara, uma vez que muitos dos seus usuários são fiéis e costumam fazer uso delas várias vezes ao dia.
As vantagens do s-commerce se apresentam para todos, para quem vende e para quem compra. Os consumidores podem contar com a credibilidade de seus amigos, podem comparar opiniões e realizar compras mais seguras e as empresas têm a chance de serem mais assertivas e oferecerem produtos de acordo com a demanda de seus públicos. Grande oportunidade para atuar em nichos, com alto poder de segmentação através da identificação das redes e tribos. [Webinsider]
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Roberto Soares Costa
Roberto Soares Costa é empreendedor, especialista em marketing digital e gestão de projetos web. Sócio na agência digital Otimiza).
4 respostas
Existe uma app que tem a opção de criar uma loja no facebook com categorização de produtos também no facebook para cadastrar sua loja acesse: http://apps.facebook.com/wvcomunicacao/
um exemplo é http://apps.facebook.com/wvcomunicacao/loja/loja-exemplo
Eu acredito, e aposto nesta idéia. Não devemos deixar de considerar que hoje existem ferramentas seguras dentro da internet, como o paypal, por exemplo. Pensar que pode ser “um saco” é pensar pequeno, claro devemos pensar numa solução para os problemas que surgirem, mas com calma.. Hoje em dia a tecnologia de informação esta cada vez mais ganhando destaque, e com certeza com muita criatividade dará para criar algo bem interessante e este s-commerce será um sucesso.
Me fez lembrar de uma matéria que li estes dias, onde foi citado que estudos americanos comprovaram que pessoas com sobrenome iniciado com as últimas letras do alfabeto compram mais que as outras, por um motivo interessante.. estes e outros estudos podem direcionar as empresas para um público seleto e prosperar cada vez mais.
Parabéns pelo post,
Evandro Barbosa
Roberto,
Parabéns pelo artigo! O tema de social shopping ainda engatinha no Brasil…
O problema de Orkut e Facebook é que são redes que falam de tudo. Eu entrei no Frugar e acho que a proposta deles é muito boa: aqui nós falamos de produtos.
Claro que a rede é montada pra gerar compras no final, mas isso não é imposto e nem necessário. Pode-se criar listas sobre qualquer coisa, desde aquilo que você já tem até o que você não gosta ou nunca vai ter grana pra comprar.
Djalma, sobre o seu receio eu concordo – mas o que eu achei legal é que no Frugar eles se preocupam muito em comunicar que você deve confiar nos seus amigos. Com isso as chances de spam ou mensagens pouco relevantes se reduzem.
Abs,
Thomas
Só tem um problema nisso tudo, já imaginou você tentar usar sua rede social e ficar 100% “spammado” em vez de você ter o que realmente quer? Hoje por exemplo no facebook, aquelas mensagens, convites de aplicativos e as tão famosas enquetes são um grande SACO.
Imagine quando envolver dinheiro? Fica a dúvida!
Abraços e parabéns pelo post.