Quem utiliza o Twitter para trabalhar, ou simplemente usa a rede para estar bem informado, sabe o quanto as informações voam rápido por lá. As outras redes podem até ter mais adeptos, mas o Twitter tem uma forma organizada, uma espécie de linha do tempo, para apresentar as informações. Isso facilita o entendimento e a organização das notícias, dos assuntos.
Com menos recursos que o Facebook e com um espaço de apenas 140 caracteres, o próprio Twitter vira notícia. A morte de Osama Bin Laden, o homem que planejou e realizou o ataque de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos da América, sem dúvida foi um fato marcante para o mundo inteiro. O fato é o fato. O homem foi capturado e executado. E ponto. Mas, ao ler os jornais, é possível perceber o quanto o Twitter estava envolvido nisso tudo.
O paquistanês Sohaib Athar virou celebridade mundial porque estava twitando no momento da captura de Osama Bin Laden. Ele era vizinho do terrorista e descreveu, na rede, a operação do exército americano.
Sohaib Athar, que é analista de sistemas e nada tem a ver com Osama, conquistou mais de 480 seguidores em apenas 5 minutos.
Outra notícia que envolve a morte de Obama foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo. “Morte de Osama Bin Laden bate recorde no Twitter”, dizia a manchete. Foram 5,1 mil tweets por segundo. De acordo com o Estadão, com informações da Sysomos, empresa especializada em marketing na internet, o número total de tweets referentes a Bin Laden chegou a 1 milhão em menos de 48 horas. O fato é histórico, tanto a morte quanto os números.
Twitaço
Enquanto o Twitter ganha força, nós vamos aprendendo a conviver com ele. E com os fatos e histórias que envolvem essa rede. Outro dia, recebi um convite para um “Twitaço” relâmpago. A palavra me chamou muito a atenção. O fato de twitar em massa vem acontecendo desde a eleição de Barack Obama, em 2008, presidente dos Estados Unidos. Aliás, foi aí que o Twitter começou a se tornar o que é hoje.
A história dos twittes em massa também aconteceu no Brasil, na eleição de 2010. E agora a ação foi batizada de twitaço. Convenhamos que o nome é estranho.
Essa rede é poderosa e está cada vez mais presente no trabalho e na vida das pessoas. Dá até um frio na barriga, pois essa rede está fazendo história. E eu estou aqui, ajudando a escrevê-la. [Webinsider]
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Michele Vilarinho Patrici
Michele Vilarinho Patrici (@MiVilarinho) é jornalista, gestora de conteúdo e coordenou projetos de Internet nas áreas de seguros e previdência, música, vigilância sanitária, agricultura e pecuária.
Uma resposta
E é incrível como alguns pesquisadores europeus acharam que o twitter não iria alcançar tanta repercussão. É uma ferramenta poderosa e, especialmente no Brasil, ganha cada vez mais espaço. Aqui no Piauí, no cenário local não é diferente: O twitter está influenciando sim as rotinas produtivas dos jornalistas e influenciando (direta ou indiretamente) no que é discutido pela sociedade, mesmo que nem todos tenham acesso a essa rede ainda.