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Conhecida pelo mundo da Internet como C2C, abreviação simplificada de ?Consumer to Consumer?, a transação online realizada entre pessoas físicas é uma espécie de ?terceira onda? do comércio eletrônico.

No início dos negócios na internet, predominaram as transações entre empresas; em um segundo momento, assistimos a um forte crescimento das transações entre a empresa e o consumidor, e agora começa a se destacar também o comércio eletrônico realizado diretamente entre pessoas físicas.

Essa ordem de evolução faz sentido se considerarmos que as empresas, por sua característica de inovação, estavam inicialmente mais preparadas para desbravar o novo ambiente de negócios. A partir do momento em que as pessoas físicas ganharam confiança na internet, começaram a transacionar com as empresas e também diretamente com outras pessoas.

É interessante lembrar que a economia tradicional também apresenta ambientes de negócios do tipo C2C, como é o caso do jornal Primeira Mão, que possibilita a compra e a venda de produtos por meio de anúncios. Também as vendas de porta em porta, como as promovidas por Avon, Natura e outras, caracterizam-se pela transação entre duas pessoas físicas, embora, nesse caso, exista uma empresa dando respaldo ao vendedor. Na internet, a grande líder do mercado C2C é a empresa Mercado Livre.

Como funciona o comércio eletrônico C2C?

Os negócios C2C são realizados por meio de uma plataforma eletrônica na internet e intermediados por uma empresa que oferece a infra-estrutura tecnológica e administrativa. Tanto o comprador quanto o vendedor devem estar cadastrados no sistema e podem ser avaliados por todos os membros da comunidade de negócios pela quantidade de transações que já realizaram e pelas notas que receberam em cada transação, numa espécie de ranking dos bons negociadores.

Outro mecanismo que oferece mais segurança aos usuários é o chamado ?mercado pago?, um sistema com o qual o Mercado Livre recebe o pagamento do comprador e o transfere ao vendedor, após a entrega normal da mercadoria.

Alguns dados sobre o e-commerce C2C, obtidos junto ao Mercado Livre, parecem indicar fortes tendências: apesar de o negócio ter sido iniciado no formato de leilão, atualmente, cerca de 90% das transações no Mercado Livre são realizadas a um preço fixo estabelecido pelo vendedor; além disso, 80% dos produtos oferecidos são novos, diferentemente do que ocorria no início, onde a regra era a comercialização de produtos usados; e, por fim, nota-se, cada vez mais, a presença também de pequenas empresas oferecendo seus produtos.

Razões para o sucesso do comércio eletrônico C2C

A realidade é que os negócios C2C caíram no gosto do brasileiro, assim como já ocorre em outros países, e os números apresentados pelo Mercado Livre, no Brasil, deixam isso muito claro.

Mensalmente, cerca de um milhão de transações são concretizadas na plataforma da empresa e, em 2005, as vendas superaram U$ 300 milhões, cerca de 10% das vendas B2C de bens de consumo online no Brasil. As principais razões para esse crescente sucesso do C2C são: a possibilidade de uma renda extra para quem vende e as ofertas a preços baixos para quem compra, fatores extremamente estimulantes em um país caracterizado cada vez mais por poucos empregos e baixa renda. [Webinsider]

Avatar de Dailton Felipini

<strong>Dailton Felipini</strong> (fale@abc-commerce.com.br) é professor de e-commerce e editor do site <a href="http://www.e-commerce.org.br/"rel="externo">E-commerce</strong></a>

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3 respostas

  1. Olá a todos, eu comecei a vender coisas usadas no Mercado Livre quando eu tinha 18 anos, hoje tenho 25 anos e vivo somente disso e com mais qualidade no trabalho pois faço o meu horario e os lucros são todos meus, aconselho a todos venderem pela internet pois dá para ganhar um dinheiro a mais na sua renda e aumentar a sua independencia pois aqui na minha cidade os salários são de R$ 600,00. Vendas e vendas, aumentando a clientela, ganhando cada vez mais confiança no site, sendo reconhecido e tudo mais, isso é o mercado livre, mas não pise na bola com nenhum cliente senão voce ta FERRADO!!!!! ele vai falar mal de voce e 1 qualificação negativa pode fazer com que clientes que iriam comprar o seu produto mudem de ideia. quem quiser visitar os meus produtos olhem aqui: http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_97248495
    e aqui: http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_28890249
    valeu a todos e boas vendas!!!

  2. Estou prestes a apresentar um trabalho sobre o assunto exposto. E as considerações foram de grande valia para mim.
    Creio que esta é uma nova estratégia de e-comerce, os mais variados empreendedores estão aderindo a esse tipo de mercado. C2C já está na cabeça das pessoas e não vai acabar nunca.
    Bem vindo senhores ao mundo virtual, não conheço você mas confio em você!!!

  3. Se ninguem comentou comento eu. Esse assunto é o legitimo nicho de mercado. Atravessar mercadorias é coisa antiga e coisa que sempre deu certo seja vender um navio por comissão ou um pacote de balas. devo lembrar que o c2c é aquele negócio do tipo eu não tenho um site para vender meu produto. Custa caro para fazer um o que é barato é vender com presença na web quem tem esta presença já montada? É para lá que vou. Creio que quem inventou o mercado livre observou aqueles vendedores de balas e chocolates que compra as mercadorias no atacado da esquina e vendem dentro do trasporte coletivo 30% a mais e ainda sai barato ou aquele cambista que ficou horas na fila para comprar ingressos de um jogo importante e vende-lo depois por outro preço. No cado do mercado livre é melhor ainda não vendeu é lucro igual porque quando o internauta digita nos sites de busca o produto desejado está lá o nome do mercado público. Mesmo que ele não venha se quer a comprar vamos adimitir é uma jogada boa

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