Produtividade e eficiência de processos nas empresas

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Para obter ganho de produtividade nas empresas, uma ferramenta simples e poderosa consiste em mapear os processos e posteriormente classificar cada etapa com base na visão do cliente. Ou seja, que gere valor agregado ao negócio.

Devemos classificar cada etapa como No Value Add, Business Value Add e Customer Value Add. A somatória de todos tempos é o PCT (Process Cycle Time), que representa a duração total do processo em análise em horas.

É importante ressaltar que entre as atividade sempre existe um tempo de espera. Este deve ser mensurado e classificado como como No Value Add, pois não agrega valor ao processo. Ficaremos muito surpresos ao perceber várias atividades do processo em questão que não agregam valor e pode ser eliminadas.

Em relação a estas ocorrências, devemos ter em mente que a empresa é um organismo vivo, sempre em mutação.

Os processos são o reflexo e uma fotografia de um determinado momento. Sempre teremos melhorias, pois a empresa muda e o contexto e infra-estrutura evoluem, gerando grandes oportunidades.

Para obter a eficiência do processo, ou seja, o PCE (Process Cycle Efficiency) é preciso um parâmetro de eficiência do processo sob a ótica do cliente, considerando o que gera uma valor agregado direto ou o que é importante para o cliente.

Para tal devemos utilizar a fórmula Customer Value Add dividida pelo Process Cycle Time, o que gerará o eficiência do processo em questão.

Porém necessitamos uma referência, ou seja, um benchmark para avaliar a performance dos processos. O World Class Efficiency Benchmarks abaixo é uma referência, conforme as características do processo.

World Class Efficiency Benchmarks

Application: Low-End PCE Goal
Creative/Cognitive Processes: 5%
High-End PCE Goal (World-Class PCE): 25%

Application: Transactional Processes
Creative/Cognitive Processes: 10%
High-End PCE Goal (World-Class PCE): 50%

Application: Batch Transfer Assembly
Creative/Cognitive Processes: 15%
High-End PCE Goal (World-Class PCE): 35%

Application: Continuous/One Piece Flow Assembly
Creative/Cognitive Processes: 30%
High-End PCE Goal (World-Class PCE): 80%

A abordagem acima reflete claramente a revolução que está ocorrendo nas empresas. Maiores detalhes estão disponíveis no livro Uma Evolução Silenciosa no Gerenciamento das Empresas com Six Sigma [Webinsider]

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Avatar de Clovis Bergamo Filho

<strong>Clovis Bergamo Filho</strong> (clovis.bergamo@leansixsigma.com.br) é diretor da <strong><a href="http://www.leansixsigma.com.br" rel="externo">Six Sigma Brasil</a></strong>

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5 respostas

  1. Concordo plenamente com o Clovis, porem acho interessante mencionar que isso muda para cada organização, e a vida dos processos são bem diferentes quando o assunto é instituição pública, seja ela qual for.

  2. Sem dúvida, o autor toca num ponto essencial, porém frequentemente esquecido por empresas dos mais variados setores, inclusive na minha área, a educação. São inúmeros os casos em que instituições de ensino – públicas e privadas – não aplicam o que é transmitido em seus cursos. Exemplos típicos do famoso casa de ferreiro, espeto de pau.

  3. Concordo plenamente com o autor, pois sem termos todos os processos mapeados, é impossíver definir nossos alvos e assim partirmos para a eliminação das atividades que não agregam valor ao nosso negócio.
    Ressalto a importância de termos o mapeamento dos nossos processos sempre atualizados, pois a cada alteração implementada podemos ter os valores radicalmente alterados.
    É muito importante termos profissionais do gabarito do autor para podermos sempre estar nos atualizando frente as tendências do mercado.

  4. O tempo total de processo é uma medida muito importante no contexto geral. Você já foi em alguma loja, escolheu produtos superiores, lindos em design, com ótimo preço, porém perdeu 30 minutos só para fazer o pagamento? Qual sua idéia de valor agregado para o cliente? Você voltaria nesta loja? Eliminar ou reduzir aquilo que não agrega valor ao cliente é fundamental em todas as atividades. Imagine o diretor que recebe um relatório de 30 páginas, mas o que de fato ele quer saber está na página 15, no rodapé? Clóvis Bergamo foi no ponto ao destacar tal importância.

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