Recomendação de produtos reforça o e-commerce

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Imagine uma livraria onde todas as obras que você gosta estivessem próximas, uma do lado da outra. Você procura por um livro e fica com vontade de comprar mais. Está ali, tão perto, por que não levar? Infelizmente ainda não existe uma livraria assim. Os produtos ficam separados por zonas de interesse ou afinidade, mas não existe uma organização de acordo com o seu gosto.

Porém, se no comércio em lojas isso é impossível, a internet trouxe essa possibilidade para o e-commerce. Na comodidade das compras virtuais, dar o que o consumidor busca não basta. É preciso oferecer o que ele gosta.

Comprar em uma loja virtual é cômodo para o consumidor-usuário: é só pesquisar o produto que deseja e em alguns dias (ou horas) receber a compra em casa. E para o lojista, disponibilizar um produto online também é fácil e comum. Em poucos minutos ele pode criar um site e anunciar a mercadoria que quiser. A concorrência é grande – logo, é preciso se destacar. Incrementar a experiência do usuário é uma das formas.

Navegar pela “loja virtual” deve ser fácil, cômodo e principalmente, agradável. E para tornar o ambiente agradável, por que não trazer artigos de interesse do cliente? Aí entra a tecnologia da recomendação de produtos.

Os sistemas de recomendação identificam padrões de consumo e geram associações entre produtos e consumidores. Em outras palavras, eles processam as informações que o usuário dá ao site durante a navegação e entregam dicas de produtos relacionados aos gostos e interesses do consumidor.

Isto já acontece em alguns sites, como o da Saraiva: o sistema desenvolvido pela Chaordic – startup de Florianópolis – usa recursos de inteligência artificial e bancos de dados para dar sugestões de filmes.

(Nota do editor: o autor é diretor da empresa citada, Chaordic).

E onde esses benefícios se refletem? O primeiro impacto é nas vendas. De acordo com alguns sites que implementaram esses sistemas de recomendação, as taxas de conversão de DVDs (número de visitantes do site num período dividido pelos usuários que compraram nesse mesmo período) aumentaram 40%. Se antes da implantação do sistema, 10 em cada 100 visitantes realizavam uma compra, depois do sistema de recomendação 14 pessoas em cada 100 passaram a comprar.

Voltamos àquela frase do primeiro parágrafo: se está ali tão perto, por que não levar? Em vez de buscar o filme em outras empresas o usuário prefere ficar ali, navegando entre suas obras preferidas. Todos ganham: consumidor e varejista.

Com a ajuda dos sistemas de recomendação as vendas pela internet podem se aproximar do conceito criado por Jeff Bezos, presidente da Amazon, de “uma loja por cliente”.

Não é à toa que a Amazon é um das empresas de e-commerce mais bem sucedidas da história. Pensar no usuário é fundamental para manter-se num mercado tão competitivo e em um suporte tão plural como a internet. Afinal, se ele está na sua loja, sempre voltará. [Webinsider]

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João Bernartt é mestre em Inteligência Artificial pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e CEO da Chaordic Systems.

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