Para fazer social media tem que abrir as portas

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Há uma crise no ar, além da aérea. Muitas instituições abriram espaço, de diferentes maneiras, para a colaboração dos usuários pela internet. Tiveram a intuição de que a web caminhava para esse lado interativo. Não estavam errados.

Mas a participação cresceu, o gargalo veio e o que fazer agora?

É o que se pergunta a Submarino, que está ainda no meio barro, meio tijolo da Web 1,5. Veja a extensa discussão sobre o assunto aqui no Webinsider.

Aceitam comentários sobre produtos, mas não liberam livremente a contribuição dos consumidores, ora aceitam, ora não. (Geralmente rejeitam as críticas negativas, criando um clima de desconfiança entre os usuários.) É algo que fica cada vez mais inadministrável, pois o volume das colaborações cresce a cada dia. O mesmo ocorre em jornais, sites, por todos os lados.

O remédio para a crise está dado: Web 2.0. A nova filosofia? Simples e direto: entrega a Deus! Ao Deus comunidade. E ao Deus Robô. Ambos vieram para separar o joio (lixo) do trigo (qualidade da informação) de diferentes maneiras.

De forma voluntária: usuários denunciando abusos, comentando, criticando, dando notas, classificando, tagueando.

De forma automática: robôs ordenando por relevância, impedindo palavras hostis, relacionando e buscando. “Não interessa mais o que faz cada abelha, mas como anda toda a colméia”, disse-me um cliente pós-web 2.0.

E eu complementaria: temos que criar canais reais (e não artificiais) para nos envolver, aprender e mudar junto com as colméias, se quisermos estar no ritmo do mundo atual. Qualquer ação diferente dessa tende, a curto e médio prazo, ao fracasso.

Enfrentar, enfim, de frente e sem medo o choque cultural que bate à porta. Aprender a enterrar a cada clique o controle da era pré-web. Não é questão de querer, mas de ter que e pronto. Sim, mais do que tecnologia, a Web 2 veio primeiro mudar cabeças e depois, toda a sociedade.

Resta saber: quem está realmente preparado? [Webinsider]

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

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3 respostas

  1. Pingback: Blog oficial da Lapfinder
  2. Perfeito seu artigo Carlos. Simples, direto e real!

    Este novo comportamento do consumidor dá uma enorme vantagem àquelas empresas dispostas a arriscar o mergulho de cabeça neste novo paradigma que é a colaboração on-line.

    O poder mudou de lado e é difícil fazer com que as empresas que estavam acostumadas a controlar a relação de venda aceitem isso (caso do Submarino, por exemplo).

  3. Carlos, há muito leio seus artigos e é impossível não deixar de notar a ligação com as propostas de Pierre Lévy. Aliás, cito Lévy e você neste artigo:

    No meu blog, já fiz SEO Combat com a dobradinha Americanas.com/Submarino ( http://celsobessa.wordpress.com/tag/americanascom/ ) e recentemente com Citroën (http://celsobessa.wordpress.com/tag/citroen/ ). No primeiro caso, cheguei a ter os 5 primeiros resultados nos Googles brasileiro, americano e francês por algumas semanas e agreguei bastante consumidores descontentes com várias emporesas. Isso compartilhando tempo de trabalho oficial, frilas e faculdade.

    O poder desse tipo de ação, caso executada por meia dúzia de usuários que se dediquem a escrever, fazer otimização para buscadores, networking, et cetera é incrível. Socialmente, economicamente, politicamente.

    A tecnologia já permite esse poder aos usuários atiradores de pedra, que estão acordando para esse poder num ritmo muito maior que as empresas-vidraças, como bem mostrado na discussão sobre o Submarino e o cabo de R$ 6.

    Infelizmente (ou felizmente :-)), a maior parte das empresas têm telhados de vidro planos. Quando as pedras caem força, quebram um pedaço do telhado, que é remendado – e não modificado, rescontruído e aperfeiçoado. Mas as pedras menores e as que caem com menos força vão acumulando, e uma hora, o telhado todo vem abaixo, e não há como
    salvá-lo. Só espero que não demore muito. 🙂

    braços

    Celso Bessa

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