Cinema vs. home theater

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Não importa a ginástica tecnológica que se faça, as telas dos atuais home theaters nunca irão traduzir corretamente a mesma grandeza das antigas telas de cinema, e esta é, a meu ver, uma realidade com a qual a gente ainda vai conviver por um longo período de tempo!

E nesta análise eu ainda incluo as montagens de projetores com lentes anamórficas, descritas mais abaixo.

A versão smilebox do filme “A Conquista do Oeste” (How The West Was Won) em Blu-Ray, recebida por mim em meados de outubro passado, veio acompanhada por um documentário interessantíssimo do cineasta David Strohmaier, intitulado Cinerama Adventure, onde ele explica as razões de sua emoção, ainda menino, por ter tido a chance de ver a extraordinariamente larga tela de Cinerama e de ter, posteriormente, o desejo de conhecer melhor este processo e realizar este documentário, por anos a fio.

De fato, creio que não deve haver ninguém por aí, que tenha um dia de sua vida experimentado as projeções em telas widescreeen gigantescas, nos antigos palácios de cinema, que não tenha se emocionado com a majestade daquelas apresentações.

Para início de conversa, os cinemas tinham cortinas na frente das telas, e isso, junto com o apagar das luzes, contribuía para o ato sacralizante e catártico das idas ao cinema. A maioria das apresentações das grandes produções, daquelas que passavam das duas horas convencionais de projeção, geralmente eram acompanhadas por música de abertura e intervalo de uns quinze minutos.

O Cinerama era um processo de captura e apresentação em três filmes separados, para compor uma tela muito curva e larga. Aqui no Brasil, até onde eu saiba, somente em São Paulo capital é que foram exibidos os poucos filmes feitos no Cinerama original.

Com a mudança do método para Cinerama de um filme único em 70 mm (ou Todd-AO), também essas instalações foram mudadas e o Cinerama desapareceu para sempre no Brasil. No Rio, onde eu moro, foi no cinema Roxy mais antigo que eu vi a tela de Cinerama 70 mm, chamada por alguns de pseudo-cinerama.

A tela do Roxy era igualmente curva, alta e larga, impossível de ser usada para filmes em 35 mm. Tanto assim que o material publicitário (trailers) eram todos exibidos em 70 mm. Com a decadência do filme 70 mm, a tela do Roxy foi substituída pela tela Panavision convencional.

Ainda no Rio, o falecido cinema Metro Boavista instalou uma tela muito curva, em Dimensão 150, que ficou até o cinema fechar. Mas esta também não era Cinerama. O processo de 70 mm em Dimensão 150 incluía filmagem e projeção com lentes especiais, mas a maioria dessas apresentações não era necessariamente de filmes fotografados em Dimensão 150.

A construção de telas de cinema em ampla escala não tem equivalente nas instalações do home theater convencional, e a explicação para isso é muito simples: as telas de vídeo em 16:9 são desenhadas para acomodar todas as relações de aspecto de uma só vez, e por isso optou-se pela relação 1.78:1 fixa.

Isto implica em tornar a altura da tela constante, e ela então só seria aproveitável em toda a sua plenitude para filmes widescreen, que variam entre 1.77:1 e 1.85:1. Qualquer valor acima disso, e a tela é ajustada com barras pretas verticais, acima e abaixo da imagem, em tamanhos que variam proporcionalmente à relação de aspecto. Assim, por exemplo, passando de 2.2:1 (70 mm plano) e indo até 2.76:1 (Ultra Panavision), as barras vão irão ficando cada vez maiores.

Na prática, isto também significa que as telas antes super largas do cinema serão significativamente menos largas nas telas 16:9. O prejuízo evidente é que, visualmente, o impacto fotográfico e a estética da cinematografia mudam radicalmente, com a perda do campo de visão, que era privilégio das telas do cinema. E isso é tão evidente em filmes como A Conquista do Oeste, que chega a dar pena!

O desastre só não é maior porque o ser humano tem a capacidade inata de compensar o campo visual que vê, criando, no caso, uma ilusão cerebral de uma imagem widescreen, dentro de um campo visual bastante restrito.

Este tipo de ilusão está presente em muitas telas de cinemas multiplex (como os Cinemark, por exemplo), porque estas também são construídas com altura constante. No multiplex, uma barra de pano (máscara) é baixada discretamente, simultaneamente à troca de lentes no projetor, transformando a tela em 2.35:1, sem o que a plateia perceba. A máscara da tela é escolhida em função de uma máscara equivalente (soft matte), instalada na janela do projetor.

O usuário também pode fazer algo equivalente em casa, se o orçamento permitir, ou então mudar a tela de 16:9 para outra em 2.37:1. Empresas como a Prismasonic e outras vendem lentes caríssimas, para esta finalidade. O propósito aqui é também vencer as limitações da ausência de curvatura típicas do vídeo, embora modelos de lentes mais recentes tenham reintroduzido este fator e retificando a natureza plana das telas domésticas.

A realidade do mercado, entretanto, não passa necessariamente pela introdução de sofisticados e caros sistemas de projeção, como os mencionados acima. O que se percebe é que as telas feitas com painéis LCD, plasma e equivalentes continuarão em 16:9, porém dotadas de dimensões geométricas cada vez maiores.

Por causa disso, iniciativas como esta do formato “Smilebox” são bastante bem vindas, porque pelo menos dão uma ideia de como os cinemas eram antigamente, e também mostram a influência da curvatura da tela na estética de captura das cenas, pretendida pelos cineastas da época.

Para mim, que já vivi uma enorme parcela disso tudo, foi uma experiência bastante atraente assistir as duas horas e quarenta minutos de projeção do filme A Conquista do Oeste, em formato “Smilebox” (N.B.: uma comparação entre as transcrições plana e smilebox da edição em Blu-Ray pode ser vista neste review do site DVD Beaver).

E como eu atualmente uso uma tela de 52″, não saberia dizer se o efeito seria menos convincente numa tela menor. Acho, entretanto, que o acréscimo de dimensões poderia não acrescentar muita coisa, neste tipo de percepção, porque, de qualquer forma, ficará sempre faltando a acentuada curvatura das telas de Cinerama e de 70 mm, que outrora os grandes cinemas usaram, e das quais a gente, até hoje, sente imensa falta!

É interessante ainda notar que é somente no quesito imagem que as instalações de home theater perdem para o cinema convencional, porque no que se refere ao áudio, caminhou-se em sentido diametralmente oposto: raríssimas são as salas de cinema que possuem 6.1 canais instalados, enquanto que o custo doméstico de implementação de 7.1 é quase nenhum, tanto física quanto financeiramente.

Além disso, o Blu-Ray nos permite hoje ouvir o som do estúdio sem compressão, coisa que nenhuma instalação de cinema conseguirá tão cedo.

Por outro lado, é importante observar que formato de tela, para o cinema e para as salas de exibição modernas, é sempre um cobertor curto.

A grande maioria dos filmes widescreen, hoje em dia, ficam entre 1.85:1 e 2.35:1. Se a tela for mais larga do que alta, filmes em 2.35:1 se beneficiam, e os de 1.85:1 ficam demasiado pequenos para o olho do espectador.

Se as telas de TV fossem assim, seria exatamente o que aconteceria, o que, para muitos usuários domésticos, seria desastroso. Então, a solução é mesmo a tela em 1.78:1, porque ela “acomoda” o filme 2.35:1 e dá plena altura e largura para o filme 1.85:1.

E finalmente, se nos resta algum consolo, na frustração de não conseguir ter telas de Cinerama em casa, basta observar que está cada vez mais evidente a diferença de qualidade entre a imagem projetada (mesmo nos melhores cinemas) e aquela que a gente consegue com bons painéis de TV.

Com o advento da alta definição, esta comparação chega a ser covardia – e eu tenho lido declarações de vários cineastas, dando conta da surpresa em ver seus filmes em edições HD com um detalhamento que superam as expectativas de projeção em qualquer sala de cinema! [Webinsider]

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Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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15 respostas

  1. Honório,

    A edição brasileira tem apenas um disco, se não me engano, com a transcrição plana. Seria interessante você se comunicar com a revenda para confirmar isso.

    Até o momento, eu só conheço a versão SmileBox no disco americano. A versão está contida no disco 2, e vale muito a pena ser vista!

  2. Visitei, agora, os sites informados nesta coluna. Maravilhoso o formato “smile box” de “A Conquista do Oeste”. Mas o BR lançado por aqui também tem essa versão? Pergunto porque ainda não tenho este disco, pois comprei o player BR recentemente. Abração de agradecimento por tantas informações tão valiosas que o sr. proporciona para quem sobrevive por aqui neste sertão.

  3. Olá, Leandro,

    Obrigado pelos elogios e pela leitura.

    Por uma série de motivos, eu não tenho, infelizmente, estrutura para mandar avisos sobre colunas em publicação para os leitores. Isto significa que você vai ter que ficar de olho no Webinsider, ou, se preferir, você também pode acessar a lista de todos os meus artigos, na página http://webinsider.uol.com.br/author/paulo_roberto_elias/

    Abraço do
    Paulo Roberto Elias.

  4. Paulo Roberto fantástico, verdadeira obra de arte,
    seus artigos são ricos em informações e atraentes,
    faço faculdade de telecom, e sou apaixonado por AV, comecei a ler as colunas hj e até então n consegui me desgrudar da frente da tela, nossa PARABÉNS. Haveria alguma possibilidade de quando escrever um novo artigo enviar o mesmo por email.
    Gostaria de conhecer melhor seu trabalho.
    Um grande abraço Massulo !!!

  5. Oi, Rogério,

    Muito obrigado pela sua sugestão e pelo interesse na coluna. Vou anotar o tópico e prometo dar uma estudada no assunto,

    Enquanto isso, gostaria de te informar o seguinte:

    Star Wars foi rodado com câmera digital Sony. Na grossa maioria dos filmes atuais a edição é feita digitalmente, irrespectivo do processo fotográfico e se cria o chamado digital intermediate, que serve de base tanto para cópias em película, para distribuição em cinemas, quanto para a autoração de mídias diversas.

    O cinema, inclusive e principalmente Hollywood, depende hoje do investimento e retorno em home video, para recuperar uma parcela considerável do investimento geral nos projetos de filmes.

    Pessoalmente, eu acho que está havendo um abuso na exploração de narrativa com base em close-ups exagerados, cujo objetivo aparenta ser a aproximação da imagem do cinema para tela de televisão. Não é a primeira vez que este tipo de tendência é notada: um exemplo gritante é o que convencionou chamar de MTV editing, que é uma sucessão de planos com minutagem exageradamente curtas (às vezes 3 a 5 segundos, por exemplo). Se na televisão isso já é irritante, no cinema fica insuportável!

    A lógica teria ditado o oposto, porque hoje em dia a tendência é a manufatura de telas cada vez maiores.

    Tudo bem que se perdeu a estética dos filmes em cinemascope, ao longo dos anos, mas não aproveitar o espaço em filmes no processo scope (2.35:1 ou 2.20:1), só porque as telas de TV são menores, é uma contrassenso!

  6. Olá Paulo

    Encontrei nesse topico um tema diferente que poderia servir para um novo capitulo em seu blog, que poderia ser entitulado na verdade como:
    – O cinema copiando a tecnologia do home theater
    Você deve estar achando que não fui coerente com a escolha deste tema, mas Paulo tenho acompanhado com muito interesse as inovações da industria eletro-eletrônica em aprimorar e inovar no campo de audio e video, mas… o mesmo não está ocorrendo com os estúdios e empresas cinematográficas.
    Mas quero separar desse tema, os filmes feitos em animação (computação gráfica) não estou me referindo a eles.
    Com cifras cada vez mais altas sempre na casa dos milhões de dolares envolvidos nas grandes produções, pouco tem se noticiado (no que tange a modernidade ou inovação) sobre captura das imagens e som no cinema. O único caso que me lembro que foge a essa regra foi o último filme realizado por George Lucas (Star Wars III Revenge of the Sith – 2005), em que houve realmente uma inovação tecnológica em suas filmagens. Se me lembro bem foi um dos poucos filmes rodados em câmera de cinema digital (não sei qual a máquina utilizada). As imagens relamente saltavam aos olhos para mim foi o máximo. Mas do outro lado por melhor que seja a pelicula ou formato analogico escolhido, ele se deteriora com o uso e o manuseio com o tempo. Diante disso acharia interessante abordar um novo tema sobre como a industria cinematográfica está se modernizando em equipamentos, e no processo captura das filmagens, visto que a tendência de digitalização de todo o processo de midia é uma regra sem volta.
    Um bom exemplo disso é o sistema aplicado nas máquinas fotográficas profissionais de última geração, em que a captura se faz por meios mecânicos (lente e obturador) mas a gravação (CCD) e o armazenamento (cartões de memoria) se faz por meio digital.
    O método (citado acima) poderia ser adotado pela lider em filmadoras do mercado cinematográfico (Panavision) na criação de novos modelos que utilizariam na captura das imagens o formato analógico, mas o armazenamento em formato digital.
    Um abraço

  7. Maravilhoso esse texto…adorei. E sem duvida nenhuma né!Nada melhor do que o conforto de casa…aqui em casa coloquei um home theater e uma yv lcd com painel ips….É um cinema dentro de casa msm! Abraços

  8. Marcelo,

    De qualquer forma, mande um IMAX aqui para o Rio, que a gente não vai reclamar!… Espaço Unibanco a gente também tem…

    Abraço do
    Paulo Roberto Elias.

  9. Poxa… eu também não me dava muito bem com os 3Ds existentes por aí… aqui em SP, já havia ido em um filme dentro do Hopi Hari e em outro numa sala Cinemark do Shopping Eldorado, mas sempre ficava com aquela sensação de que faltava algo…

    O IMAX eu já ouvia falar a muito tempo, mas como nunca tive a oportunidade de ir pra fora do país não via a hora dele ser inaugurado por aqui.

    E fica a dica… assim como eu, você vai se surpreender com o 3D do IMAX. Não é pq trabalhei no site ou trabalho na empresa q administra o mesmo, mas sim pq ele é bom mesmo e pra todos que indico e/ou converso o discurso é sempre o mesmo: IMPRESSIONANTE é a palavra mais ouvida… 🙂

    É engraçado ver as pessoas tentando pegar as águas-vivas no meio da sala… e as particulas de poeira que ficam o tempo todo em volta da sala faz com q vc realmente sinta que está mergulhando…

    Em outra palavras, tente outra vez… rsrsrs

    Você não irá se arrepender!

    [ ]s
    Marcelo Sales

  10. Oi, Marcelo!

    É sim, tanto o da Kodak quanto o outro, que eu não me lembro o nome, mas vi funcionando, sem entrar lá. Eu acho que cheguei a tirar foto de alguns deles, mas para achar isso agora tá duro!

    Legal você estar ligado em cinema. Por favor, não se esqueça da gente. Por aqui, os Cinemark estão exibindo em 3-D, mas eu nunca me dei bem com este tipo de projeção, e não vai ser agora que eu vou tentar.

    Acho a idéia do IMAX muito melhor, e vocês estão de parabéns. A propósito, eu tenho quase que certeza de que este documentário que você citou já foi ou vai se lançado em Blu-Ray. O que eu tenho aqui é o manjado Planet Earth, com imagens espetaculares da terra.

  11. Paulo…

    por acaso, o IMAX da Kodak não é o que fica dentro do Terra Encantada? O outro que citou eu não tinha conhecimento, mas o do Terra Encantada pelo que sei nem chegou a funcionar… todos os equipamentos foram instalados, porém a fita enviada ao Brasil era a incorreta, a troca da mesma demorou um tempinho e quando chegou o parque já estava com diversos problemas financeiros o que fez com que o mesmo não abrisse.

    Toda a estrutura do IMAX no Terra Encantada continua de pé, mas que eu saiba eles usam o espaço para reuniões do parque.

    São informações que obtive enquanto fiz o meu TGI (TCC) a respeito do Playcenter, quando fiz um estudo sobre a Identidade Visual do parque e para pesquisas percorri diversos parques pelo Brasil afora…

    Como esse era o único que eu tinha conhecimento e pelas informações do próprio pessoal do parque ele nem chegou a funcionar, considerei como estréia no Brasil o IMAX que está funcionando em SP… 🙂

    OBS: O filme de estréia em SP também é um documentário (Fundo do Mar 3D), soberbo por sinal, mas nesta próxima sexta-feira (06/02) reestréia Batman TDK…

    OBS 2: Trabalho no Unibanco na área de Sites Institucionais e fui um dos responsáveis pelo site do Espaço Unibanco de Cinemas (empresa que administra o IMAX que foi inaugurado) e conversando com o pessoal, eles não souberam me informar onde era o outro IMAX lançado no RJ… se ainda lembrar da localização, me avise, pois seria uma boa informação para futuras referências…

    [ ]s
    Marcelo Sales

  12. Paulo, parabéns pelos seus artigos são deliciosos e verdadeiras aulas. Continue nos brindando com sua sabedoria. Um grande abraço.

  13. Marcelo,

    No Rio de Janeiro existiam dois cinemas IMAX, um deles da Kodak. Eu não sei por que motivo, ambas as salas tiveram curto espaço de vida. Na época, se a memória não me trai, os filmes eram documentários e talvez tenha sido este o desinteresse do público. Eu mesmo nem tive tempo de ir lá, por motivos diversos.

    Aliás, uma coisa cada vez mais preocupante é o esvaziamento progressivo das salas de exibição. Já tem duas semanas seguidas que eu vou ao cinema, e do meu lado eu só consigo ver três ou quatro pessoas. Em ambos os casos, foram cinemas dentro de shopping. Recentemente, o cinema Paissandu, antigo templo da nouvelle vague da minha época de estudante, fechou temporariamente as portas, apesar dos abaixo-assinados pela Internet. E o cinema Palácio, já tombado, também fechou. Muito triste!

    Abraço do
    Paulo Roberto Elias.

  14. Concordo com absolutamente tudo e tenho saudades do extinto Cine Comodoro na São João e apesar de não ter a tela imensa também vale lembrar do Cinespacial logo em frente (hoje um ex-bingo)… 🙂

    Só achei que faltou comentar sobre o IMAX lançado recentemente no Brasil, cuja imagem e som estão a anos luz de distância de qualquer outra sala comum de cinema. A tecnologia 3D também impressiona.

    Inclusive, a edição do Batman – The Dark Knight em BD que recebi recentemente tem a projeção nesse formato (com algumas cenas rodadas especificamente pra ele). Com som e imagens também impecáveis.

    [ ]´s
    Marcelo Sales

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