A acomodação chama os predadores, fique ligado

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predadorEssa história chegou a mim como sendo de autor desconhecido. Mesmo assim vale a pena compartilhá-la. Diz-se que o Japão enfrentou um grande desafio criativo para assegurar que sua alimentação, baseada no consumo de peixes, pudesse contar com o produto sempre fresco à mesa.

Porém, os mares ao redor das ilhas japonesas já não têm tanta oferta de peixes quanto necessita a população, o que fez com que os japoneses tivessem que buscá-los em águas cada vez mais distantes.

Aqui começou o problema: como assegurar que o peixe, que viajaria tanto, pudesse chegar ainda fresco à mesa do consumidor? Cada vez ele viria de mais longe. Alguns dias a mais já seriam suficientes para estragar o peixe e perder todo o trabalho.

A primeira tentativa: instalar grandes congeladores nos navios. Assim, os peixes seriam congelados até chegar em terra firme. Mas… peixe congelado é bem diferente de peixe fresco. As vendas caíram e o produto teve que ser vendido a preços bem inferiores, para arcar com o prejuízo.

Chegou-se então à conclusão que era preciso trazer os peixes vivos até terra firme. Para isso, grandes tanques foram instalados nos navios. Os pescadores podiam navegar para longe, encher os tanques e fazer com que o pescado ainda chegasse fresco à mesa. Porém, os tanques vinham muito cheios, e os peixes ficavam parados, movimentando-se quase nada, mortos-vivos, o que também interferia no sabor da sua carne.

A solução definitiva? Reduzir um pouco a quantidade de peixes no tanque, para que pudessem se movimentar e… acrescentar um pequeno tubarão junto a eles. Assim eles permaneceriam em movimento durante toda a viagem. Naturalmente, alguns peixes eram devorados pelo tubarão, mas a grande maioria chegava era muito viva.

Acomodação

Os desafios fazem parte da nossa vida. São eles que nos mantém vivos, num mundo cada vez mais dinâmico. Cada vez que superamos um desafio, devemos estar atentos à busca de um ainda maior.

A acomodação é prato cheio para os tubarões que temos que enfrentar na vida, e que podem surgir tanto disfarçados de problemas pessoais e profissionais, como também de perdas e crises. O importante é estar sempre atento para perceber quando um deles se aproxima. E tratar de nadar como nunca. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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10 respostas

  1. EDUARDO
    PARABENS POR TER COLOCADO ESTE TEXTO PARA QUE PUDESSEMOS PARTILHAR DESTE CONHECIMENTO ACHEI O MAXIMO.
    FORTE ABRAÇO
    AMARILDO

  2. Cara , to rindo até agora com a faxada co cristinianismo , meu isso foi tão profundo que só Freud explica! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. É um texto muito bom, até indiquei a um grande amigo, porém, acho que na hora de uma ameaça não temos que nadar pra valer, mas sim, enfrentar tal ameaça. A não ser que a ameaça seja um tubarão (risos), mas acreditemos em nossas capacidades.

  4. Oi Eduardo, tudo bem?

    Gostaria de saber TECNICAMENTE (se é que isso é possível), como um comunicador consegue vencer seus pré-conceitos pessoais e limitações em prol de se levar em consideração o público-alvo…Como poderia dizer? Você precisa comunicar alguma coisa e precisa saber mais sobre determinados assuntos…mas antes de conceber a hipótese de se aprofundar, você nega instintivamente, por não gostar do assunto…

    Não sei se me fiz ser claro, mas apreciaria umas dicas.

    Muito grato!

  5. Robson, meu caro, grato pelo comentário.
    Confesso que li, reli, li mais uma vez e minha curiosidade só aumentou desde então: o que cristianismo, tubarões, carnaval e japoneses têm em comum? Dá uma ajuda aí pro tio, vai! Ele já tá ficando velho e a visão das entrelinhas já não é mais a mesma.
    um grande abraço,
    Eduardo Zugaib

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