Um critério para saber se o meu projeto vale a pena

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Meu projeto vale a pena?

Generalizando ainda mais, você pode se perguntar: – Devo continuar tentando resolver este problema desta maneira?

É muito comum que desenvolvedores passem batido por esta questão. O piores programadores acham que a primeira abordagem que encontram é a única maneira de resolver um problema.

Se você já se fez alguma das perguntas acima, ótimo. Não sei se há resposta definitiva, mas vou mostrar como eu me respondo.

Estabeleça um prazo e trabalhe com toda a sua energia até lá, depois faça uma estimativa da distância que se encontra do objetivo final, e se vale a pena continuar trabalhando no projeto.

Prazo claro e inadiável

Durante o desenvolvimento dos meus projetos de uma madrugada (insoniaware), eu seto uma meta: às 8 am vou parar de trabalhar neste projeto. Não importa o que estará pronto, eu vou parar. Se houver algo funcional, vai pro ar, se não é útil ainda, vai ter seu desenvolvimento interrompido por algumas horas pra que eu reflita um pouco.

Você pode estabelecer um limite de um mês para tocar profissionalmente um projeto pessoal, ou uma semana trabalhando diariamente com o futuro sócio. O prazo não precisa ser 8 am e a madrugada não é o único período produtivo do dia 🙂

Não empurre com a barriga

A maior importância desse prazo é estabelecer um momento exclusivo de reflexão; ele vai evitar que você vá “empurrando com a barriga”.

Empurrar com a barriga, porque já estava assim, fui fazendo e quando vi já estava todo enrolado são situações que sempre me deixaram frustrado. O item PPOG (Princípios da Programação Orientada a Gambiarras), da Desciclopédia define essa situação como “Faca nos dentes – O famoso vai fazendo aí!”.

Definir um prazo inadiável foi a maneira que encontrei pra não deixar meus projetos saírem do controle.

Getting Real

Projetos como o Wallpapr, Busica, Wallpapr for iPhone e Webriga (que fiz com o @mauricio) eram funcionais já nessa primeira parada obrigatória e foram pro ar, com bugs, mas foram.

O protótipo da boo-box, ImageDolly e AdBird não estavam funcionais neste primeiro checkpoint.

O trabalho neles foi interrompido pela manhã (lembro como se fosse hoje) e era o momento de fazer uma reflexão se o projeto realmente valia a pena, e se aquela era a melhor maneira de resolver o problema.

Como você pode imaginar, tenho alguns outros projetos que nunca foram continuados. Achei que não valiam a pena ou que existiriam outras maneiras de abordar o problema. Alguns ainda estão adormecidos aqui na pasta /labs do MacBook [Webinsider]

.

Marco Gomes é fundador da boo-box; co-fundador do Mova Mais e Consigliere do Jovem Nerd. Empreendedor, cristão, viajante, marido, ciclista e nerd. Mantém um blog.

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Mais lidas

6 respostas

  1. Iniciar um projeto sem prazo para finalizar é a maior perda de tempo junto com twitter, e-mail e afins. Texto conciso e com uma dica valiosa.

  2. Quando falamos de projetos pessoais, onde somos os únicos responsáveis, há um outro problema: ansiedade. Ficamos muito ansiosos para termos algo funcionando o mais rápido possível. Isso acaba colocando em risco a qualidade geral do produto. É o que você citou sobre refletir sobre a primeira abordagem que pensamos. Quando lá na frente vemos que o que foi iniciado não era o melhor caminho a ser escolhido, pode ser tarde demais. Pode bater aquela preguiça de não refazer tudo. Com isso, há o risco de não ficarmos satisfeitos com o projeto e o abandonarmos em algum momento.

  3. Isso é falta de gerenciamento venho trabalhando com Scrum ah alguns anos e todos os riscos que você cita é facilmente superados quando aplicamos o Scrum.

  4. ÓTIMO ESSE POST,

    O PRINCIPAL PROBLEMA DOS DESENVOLVEDORES É O PRAZO, E REALMENTE ESSA DICA PODE SER UMA GRANDE SOLUÇÃO.

    PARABÉNS!!!

  5. Muito boa essa abordagem…

    Para que algo dê certo devem ser seguidos padrões e boa organização, sem isso nada vai para frente.

  6. Gostei da idéia do checkpoint.

    Quantas vezes ficamos correndo atrás do rabo sem saber para onde ir, né?

    Simples e objetivo. Valeu. 🙂

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