O arquiteto da informação encontra o roteirista

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Cada vez mais, as pessoas estão se profissionalizando em um pouco de tudo para se especializarem em uma só área, mas com visão geral, crítica e comparativa do negócio. Ao somar pontos essenciais que aprendi como roteirista e arquiteta da informação, fiz a seguinte associação de profissões:

1. O principal do trabalho de um roteirista é achar um personagem principal para começar a decupar todo o enredo. E o principal para um arquiteto começar seu protótipo é definir bem suas personas.

2. O personagem de roteiro tem um comportamento específico e um modelo mental que vai guiar sua decisão no momento de escrever um determinado Plot Point ou cena. E como arquiteto, cada grupo de personas se comporta de maneira diferente em determinada situação, direcionando as funcionalidades aplicadas na interface.

3. Se o roteirista não entender bem o modelo mental dos seus personagens, a história perde atração. Se o arquiteto perder o foco das suas personas, o site perde a consistência e usabilidade.

4. Um roteirista monta cena por cena e não pode perder a ligação do enredo, mesmo que a história não seja linear. O arquiteto constrói frame a frame e, mesmo que não seja uma navegação linear, todos os links têm que fazer sentido entre as áreas conectadas.

5. O roteirista, antes de começar a escrever, precisa saber como vai ser o começo, o meio e o fim da história, se não quiser perder tempo. O arquiteto, se não quiser perder seu trabalho ou seu cliente, tem que saber como vão ser arquivadas ou processadas as informações para guardar ou devolver os dados gerados e usar adequadamente o banco de dados para melhorar os negócios.

6. O roteirista define como vai ser o filme com uma história que fica para sempre marcada na mente das pessoas, sejam boas ou ruins. O arquiteto da informação define como vai ser o site/interface e, se fizer bem feito, vai gerar fidelidade à marca ou produto vendido e pode ser “assistido” mais uma vez.

É simples assim, só precisa achar o ponto principal de tudo isso: as pessoas. [Webinsider]

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Melina Alves (@melinalves) fundadora da DUX Coworking. Consultora em User Experience, Designer de Experiência e Interação. Mantém o blog Melina Alves.

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6 respostas

  1. Olá, Rafael, obrigada por acrescentar informações com seu lembrete. Mas realmente, para fazer esse comparativo, foi necessário pegar somente a parte que havia em comum sobre Personas e Personagens. Ah, é normal a confusão, mas meu nome é Melina.

    Diego, que bom que você gostou, fico contente! E já vou ajustar o Feed, ok, olha lá daqui a pouco. Obrigada pelo toque.

    Beijos!

  2. Gostei muito do Post Melina, ele vai ao encontro da minha opnião sobre roteiros tanto para web como para outras mídias.
    Também achei interessante o seu Blog, porém o seu feed RSS não está funcionando. Dá uma olhada nisso eu gostaria de acompanhá-lo mas sem RSS fica difícil.

    Abraços

  3. Bom, não vamos generalizar. Uma das vertentes teóricas da construção de um roteiro é achar um personagem principal para começar a decupar todo o enredo. Mas muitos roteiros são pensados a partir de uma storyline e não de um personagem. O personagem é criado a partir de uma storyline. Mas para o artigo da Melissa, usar esta vertente do personagem é mais adequada. Só passei pra alertar que esse não é o único caminho na elaboração de um roteiro.

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