Existe fórmula para ser mídia?

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Todos os dias me pergunto sobre o que posso fazer para ser cada vez melhor na minha área. Não sei a resposta, mas sei que devo focar em fazer o melhor.

Você deve pensar: ?Que resposta mais clichê!?. Não é não! É muito fácil fazer o trivial, entregar por entregar, sem se envolver.

Se hoje você faz isso, pare, olhe e reflita se é isso mesmo o que quer: ser o trivial.

Os grandes pintores, pensadores, poetas e cantores só foram para frente porque queriam algo mais. E esse querer é o que faz as coisas acontecerem.

Se eu pudesse dar um conselho (veja, isto não é um conselho) eu falaria: ?Trabalhem, sigam em frente, batalhem para fazer diferente.? Vejam a Apple: os caras colocaram o nome de uma maçã na empresa e fizeram disso uma grande descoberta. Não só conseguiram como ainda conseguirão muito mais.

Na mídia, pensem além do plano, dos banners, dos CPMs. Pensem com afinco no antes, durante e depois.

É preciso mais que contatos com os veículos. É preciso pesquisar todos os dias, verificar o que você tem feito pelos seus clientes e também pelos concorrentes e, acima de tudo, é preciso ter criatividade.

É fundamental saber exatamente o que você vende. Se você souber fazer isso, tenha certeza que não vai vender peneira para tapar o sol.

Não sei exatamente se existe uma fórmula para ser mídia. Mas garanto que é preciso fazer o melhor.

Nem sempre queremos resultados, queremos apenas contar uma história…

Desde que eu me conheço por gente (publicitária), nesta área profissional, o recado para qualquer ação que eu fosse propor tinha que ser: “não esqueça de capitalizar o máximo de usuários”.

E fiz disso um mantra, uma ordem, nada mais importava, nada mais. Sem retorno (clique, CTR, CPC), nada vale a pena.

Daí, dia desses esbarrei num projeto sem grandes pretensões, na verdade, nenhuma, e que, espantosamente, trazia um cliente pronto para mudar e aproveitar um momento único em meio a seus dias de metas, números e resultados de vendas.

Queríamos entregar conteúdo, complementar um pouco mais a vida cultural do usuário. Confesso que, num impulso pragmático quase perguntei: “Mas não vamos captar nenhum usuário? Nenhunzinho???”.

Graças a algum santo eu me calei e ouvi. Sim, o cliente não queria nada mais do que conteúdo, simples assim. Então, de repente este projeto encheu os olhos da criação, da mídia, de todos e num piscar de olhos, até o veículo se deparou com uma oportunidade única. Levar a informação sem querer nada em troca.

Sei que este job é uma exceção e que temos que vender, e muito, pois disso sobrevivemos desde que o mundo é mundo (ou você acha que os homens das cavernas não barganhavam o seu pedaço de zebra?).

Mas este tipo de job deveria ser uma experiência mais frequente, pois cava em algum lugar das nossas mentes uma vontade inexplicável de querer “simplesmente” contar uma história.  [Webinsider]

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<strong>Fabiana Baraldi</strong> (fabiana_baraldi@wunderman.com) é media director da <strong><a href="http://www.wunderman.com.br" rel="externo">Wunderman</a></strong>.

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Uma resposta

  1. Concordo. Num curso hoje ainda com a Cintia da Avon, ouvi uma definicao bacana de um profissional de midia: Consultor de negocios, justamente pelo envolvimento e engajamento q este profissional precisa ter com o cliente.

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