Conselhos de Informática podem ser criados. É bom?

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O Projeto de Lei número 607 de 2007 em trâmite no Senado Federal, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática e dá outras providências, recebeu relatório positivo na Comissão de Constituição e Justiça (com correções), recentemente publicado em 09/07/2009.

Veja aqui o relatório (em pdf).

Segundo a proposta, embora os Conselhos tenham caído na revisão pela CCJ, teríamos uma espécie de ?OAB da Informática? – conselhos existentes que passam a gerir a atividade e a habilitação dos profissionais de tecnologia da Informação. O Projeto foi aprovado em março de 2008 na Comissão de Ciência e Tecnologia.

Você sempre trabalhou com informática mas não tem formação na área? Comece a se preocupar com o tema! Porém aí vai o alívio: se comprovar cinco anos de profissão na época da entrada em vigor da Lei, permanecerá com seu emprego e profissão.

Gestão de Projetos de Sistemas de Informação passa a ser uma atividade que só um analista de sistemas pode desempenhar. Adeus aos PMPs que não têm formação na área! Perícias e Auditoria também! Adeus auditores formados em Administração! Ensino também! Quer abrir uma escola de informática? Onde está o ?Analista?? Ou seja, para muitas atividades, será necessário ser ?Analista de Sistemas?, nos termos da Lei.

Acesse o Projeto de Lei completo e atual (substitutivo), em pdf.
Não teceremos nossas impressões até porque esperamos o retorno dos leitores, que conhecem de perto a questão.

Só não podemos nos esquecer que hoje existem outros profissionais que não necessariamente são analistas, graduados em sistemas de informação, ciência da computação ou processamento de dados e que vivem de seu trabalho na área.

Teremos uma ?regra de transição??

Temos também os pós-graduados ou mestres em Tecnologia da Informação, mas que não necessariamente se graduaram na área. Como ficam?

É preciso analisar o impacto de tal Lei no ambiente sócio-econômico e produtivo. Exemplifico: o que vai acontecer se aquele programador júnior que aprendeu a desenvolver no curso da esquina for pego fornecendo sistemas? Seria justo ele não poder mais trabalhar? Ou vamos para o ?jeitinho brasileiro?, arrumando um Analista só para assinar os projetos?

Seja como for, minha dúvida é: se o direito de informar foi reconhecido como direito de todos pelo STF, o direito de atuar com sistemas de informação deve ser restrito?

Para acompanhar o projeto guarde este link. [Webinsider]

.

José Antonio Milagre (@periciadigital) é Perito e Advogado especializado em Tecnologia da Informação. Site: www.legaltech.com.br.

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42 respostas

  1. Não sou formado em nada. Desenvolvo Websites para pequenas empresas a 10 anos. Quando iniciei minhas atividades não existia sequer cursos na área.

    Meus clientes estão super satisfeitos, pelo fato de ter resultados reais(lucro) com meus serviços.

    Imagino quantas pessoas como eu,colaboraram para que a internet seja o que é.

    Quanto uma micro-empresa vai ter que pagar por um simples site à um profissional de TI?

    Respeito e acredito nos profissionais de TI, mas existe um contingente enorme de autodidatas que realizam excelentes serviços. Uma virtude nossa, brasileiros super competentes.

    O fato de que nossos destinos estão sendo definidos por políticos.

    Eu acharia mais justo, que, primeiramente os políticos obtenham “suas certificações” para decidir o destino do povo.

  2. Sou completamente a favor da regularizaçao dos profissionais de informatica. E digo mais, para mim, para que um usuario pudesse utilizar um computador, teria que tirar uma carteira de habilitaçao para computadores.

    Claro, que nao seria qualquer um que poderia se registrar, teria que apresentar o diploma de conclusao de algum curso co-relacionado com a area, e prestar um exame, para comprovar que esta apto a se filiar.

    Estou de saco cheio de concertar cagadas feitas por primos Ingenheiro di computadô. Hoje em dia, como ja falaram aqui, qualquer um, se mete no google, ou compra 2 livros, e já é Ingenheiro di computadô, é chato para quem trabalha na area faz tempo e nao sacou diploma, nem nada disso. Mas eu estudei pra isso, paguei para que me alguem me mostrasse o caminho, e nao acho justo que um, que simplesmente aprendeu pelo google, me tire o trabalho, só porque ele cobra 10 reais menos.

    Se a informatica é esse caos que é hoje, e por culpa desse povo, dos Ingenheiros, Teknicos e etc… Sem contar os usuarios, que compra o computador hoje, se conectam na internet, e saem clicando em tudo quanto é banner colorido que ve pela frente. Por isso que a internet é esse caos, e as companhias de antivirus ganham milhoes de dolares por mes.

    Estavam falando ai, que Medico, Engenheiro, Advogado que precisam de CR, que informatica nao, porque nao poe risco em nada. Claro que poe, uma empresa pode perder muito dinheiro, por um programa mal realizado, ou uma analise mal feita.

    Quem sabe assim, acaba essa palhaçada de pedir 5 idiomas, experiencia em 10 sistemas operativos, e 5 liguagens de programaçao, para reparar computador no meio do amazonas. Porque hoje em dia, é a unica maneira que as empresas serias encontraram para poder diferenciar um profissional serio, de um profissional de google.

  3. Srs.
    Eu acho injusto que profissionais sem formação tenham as mesmas oportunidades que profissionais formados, que correram atrás de se especializar. Não subestimo a capacidade dos que tem experiência na área, mas sem dúvida, regulamentação melhoraria a qualidade dos softwares desenvolvidos no país. É claro que toda grande mudança causa impacto, mas enquanto isso não acontecer, os profissionais formados continuarão sendo desvalorizados.

  4. Eu sou a favor do CR… sei que existem sim ótimos profissionais sem formação e charlatões formados e que diploma não atesta a qualidade do profissional, porém, temos que olhar pelo ângulo oposto. Seria justo uma pessoa que dedicou anos de sua vida com formação e certificações ter uma vaga perdida para um profissional que aprendeu na esquina em um curso de 6 meses só porque este último aceitou ganhar menos? Pois isso acontece muito e a falta de regulamentação gera esse tipo de coisa, como qualquer um é profisisonal de TI a tendência é sermos cada vez mais desvalorizados.
    Sei que também não seria justo tirar os empregos dos bons profissionais sem formação mas a regulamentação ajuda a valorizar a classe profissional.
    Pode ser feito como a OAB, quer tirar o CR? Passa na prova, uma prova que não necessariamente exiga diploma, como fazem as grandes empresas fornecedoras de tecnologia com suas certificações, ou seja, com ou sem diploma, se o cara é bom o bastante para atuar na área, é bom também para provar isso.

    Acho que enquanto não tiver pelo menos aparentemente, um órgão regulamentador, continuaremos a ver profissionais extremanente competentes e com alto nível de conhecimento técnico ganhando salário de estagiário.

  5. Qual seria o propósito deste projeto?
    A existencia dos Conselhos Federais pelo que consta não garante emprego de ninguem, tem gente morrendo em mãos de falsos medicos, gente sendo roubada por falsos advogados, gente desfigurada por falsos cirugioes plasticos, predios caindo em fim, qual o verdadeiro proposito dos conselhos?
    O mercado quer soluções competentes, elaboradas por profissionais competentes, será que o conselho vai garantir?
    Sabemos que o mercado e prostituido, fomentado por gente que gosta de levar vantagem em tudo, tem profissionais para tudo, com conselho ou sem conselho.
    Acho que valeria a pena pensar num conselho para habilitar os politicos a serem politicos…..

  6. Gilmar, aposto que você também é help-desk na empresa onde trabalha.

    Eu só acho que isso só será mais um gasto, já que temos tantos com impostos que não dão nenhum retorno. Eu pago muito em impostos e sou obrigado a pagar escola particular, plano de saúde, seguro para o carro e tudo isso ainda pagar imposto para o governo falar que temos isso a disposição, só não usamos porque não queremos (é uma piada).

    Mas como padrão do ser humano, eu também já me acustomei, agora não acostumo como mais um imposto a ser pago. Eu não tenho faculdade, mas como já disse no comentário anterior, eu não terei problema com isso, não só pelo meu currículo e experiência, mas porque sei que isso não vai mudar nada. No Brasil, nada funciona. O sr. deputado em questão só quer mais uma lei para o currículo dele.

    É isso. Sucesso aos bons profissionais. Nem vou ler mais isso aqui, porque sei que também não vai levar a nada.

  7. Olha! Pelo visto, aqueles que tem o curso superior em informatica, são a favor da criação do Conselho e quem não tem a qualificação eh contra…..
    Isso já era de se esperar…rs
    Sou formado na área de Tecnologia e sei quanto custa fazer uma faculdade e depois o mercado te ignorar.
    Acho super importante este projeto e torço que saia esta regulamentação.

    Creio que assim, a faculdade na area de tecnologia passa a ter algum valor, embora eu sei que o conselho não vai fiscalizar nada e o intuito na verdade será mesmo aumentar a receita, já que para obter o registro ele não será gratuíto.

    Mas por outro lado! O profissional se sente seguro e que valeu a pena estudar e ter um diploma.

    O Registro em Conselho tem um peso maior nas contratações.

    Se vc ainda não estudou e acha que temos que preocupar pelo programador que nunca pos os pés em uma faculdade, mas ganha a vida desenvolvendo sistemas, entaum! procure um Médico ou advogado sem registro de conselho para consultar ou se submeter a alguma cirurgia mesmo sabendo que ele aprendeu no dia a dia ou como autodidata.

    Enfim! Já passou da hora de Tecnologia da Informação ser algo de responsabilidade e de profissionais, uma vez que tudo atualmente depende de um computador para gerenciar.

  8. Com certeza você está certo meu caro César A. S. Lima, o que vale é a competência, algo pouco comum na nossa profissão, pois a grandes profissionais que se quer tem diploma e muitos com pós que enganam a muitos com frases e jargões retirados de livros de alto ajuda.

  9. Sou engenheiro de graduação e pós-graduado em Análise de Sistemas e Mestrado em Engenharia de Produção. Sou professor de programação em .NET e trabalhei em várias faculdades de ciência da computação e sistemas de informação há mais de 10 anos. Por mim já passaram vários alunos que hoje são formados na área de TI. Assim como eu, há vários professores.
    Hoje sou professor no IFSP – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (antigo CEFET). Passei num concurso público onde disputei uma vaga com vários profissionais formados na área.
    Vou perder meu emprego? Creio que não. Aliás, a SBC é radicalmente contra a regulamentação da profissão. Para SBC o que vale é a competência.

  10. Acredito que com essa regulamentação, só afetará aos maus profissionais, é quem sabe aqueles sobrinhos tão queridos deixem de fazer sites e sistemas por 300 real.

  11. Senhores,

    No meu ponto de vista, essa é só mais uma lei onde o senhor deputado que elaborou possui interesses próprios, de alguma forma ele ganhará com isso. Não se preocupam com a realidade do mercado, até porque não são dessa área para saber o que as empresas e os seus clientes necessitam.

    A realidade que conheço é que as faculdades de tecnologia formam técnicos de help-desk, ajudam muito a lidar com pessoas e a trabalhar em grupo, nada que uma pessoa bem educada não saiba. Eles saem prontos para isso. Desculpe a sinceridade, mas os cursos disponíveis atualmente são extremamente fracos.
    Inclusive já fizemos diversas entrevistas com arquitetos para entrar no projeto, tínhamos duas vagas, de muitos candidatos (formados inclusive) o único que conseguimos aprovar pela apresentação pessoal e qualidade técnica necessária para o projeto, uma pessoa que não tinha curso superior, mas colocava todos os outros no bolso.

    Já trabalhei em diversas empresas, tenho mais de 10 anos na área de TI, trabalho como Arquiteto de sistemas em uma multinacional, num projeto de nível nacional da área financeira (cartões) e não tenho ensino superior. Mas estudo muito, trabalho muito, tenho certificados nas tecnologias de minha especialidade e estou a dois anos nessa empresa atual.

    Sinceramente, fiquei indignado com o tamanho da baboseira que o Sr. Teo disse acima; Creio que ele deva ser o atendente help-desk do conselho onde ele disse que trabalha para expor ?tanto conhecimento? e postar uma pérola como a que ele fez questão de registrar aqui.

    Faculdade é bom, soma, quem puder fazer, não perca a oportunidade, mas ela infelizmente te dá duas qualidades importantíssimas na nossa área: experiência e determinação (para aprender e manter-se atualizado). Faculdade é extremamente importante se almejar cargos gerenciais (lidar com pessoas, lembra?), porém não é o meu desejo um cargo de gerente de projetos, pois ganho mais que muitos GP e trabalho menos.

    É uma vergonha ter um conselho para certificar que os advogados foram bem formados e possuem conhecimento suficiente para trabalhar no mercado. Não conseguiram controlar a qualidade do ensino e resolveram remediar controlando os profissionais. Mas tem uma explicação, 90% dos clientes de um advogado são pessoas físicas, já na área de informática, isso é diferente, 99% são pessoas jurídicas e com isso as empresas têm mais recursos e facilidades para controlar os bons e maus profissionais (que geralmente são os sem experiência / recém formados). O mesmo acontece com médicos, dentistas, etc. Todos os seus clientes são pessoas físicas, pessoas comuns e tem um agravante: eles lidam com a saúde / vida de seus clientes.

  12. Atualmente atuo como analista de sistemas e também na área de gerenciamento de projetos. Já tive a oportunidade de trabalhar em uma autarquia federal de fiscalização do exercício profissional. Realmente, acho válido a preocupação de muitos profissionais que atuam na área e não tem nenhuma das formações especificadas no projeto de lei, porém, acho muito mais válida a preocupação em não prostituir a profissão, como tem acontecido tão claramente na área de Tecnologia.

    Sabemos que o Conselho, se constituído, não será capaz de fiscalizar de forma agressiva todas as empresas para verificar a regularização de todos os profissionais de TI, porém, há uma grande diminuição na utilização de profissionais não regulamentados em diversas empresas quando há um conselho contituído para esta finalidade.

    É claro que muitas empresas não abrirão mão de excelentes profissionais que estão atuando na área e não tem formação, mas, não faz parte do projeto a comprovação do exercício das atividades em um período determinado? Se são excelentes profissionais, nenhuma empresa se negará a comprovar a capacidade técnica destes profissionais, logo, não entendo o motivo da preocupação destes profissionais na criação de um órgão fiscalizador.

    O que acontece hoje na verdade é que os profissionais da área de Tecnologia estão se tornando profissionais da área de Marketing, onde, durante qualquer processo de entrevista pregam conhecimento profundos até em tecnologias alienígenas, mas suas formações em Pós e MBAs nas suas diversas áreas ainda sim os mantém incapazes e desqualificados para o exercício da profissão. E isto se reflete cada vez mais na atitude das empresas em diminuirem os valores das ofertas salariais nas oportunidades, no intuito de recrutarem algum profissional, que eles mesmos possam investir, e garantir que este se qualifique tecnicamente e não seja apenas um profissional de tecnologia e marketing, mas alguém capaz.

    Vi diversos comentários de profissionais que trabalham na área de desenvolvimento web, mas, estes mesmos podem comprovar que a prostituição ou o simples inibidor de existir um órgão regulador da profissão não existir, fez com que aplicações web e até mesmo websites passasem a ser desenvolvidos por R$ 300,00, R$ 500,00.

    Na minha opinião, nada mais justo do que prover qualquer meio para inibir a utilização de profissinais totalmente despreparados para exercer qualquer tipo de profissão, afinal de contas, se um administrador, engenheiro, contador é tão bom profissional, qual o motivo de migrar para a área de Tecnologia e saírem de suas áreas? Simplesmente porque estes formam uma opinião própria que são excelentes profissionais de TI?

    Mas, acho também que assim como ocorrem em outras profissões, a denúncia de empresas e profissionais que exercem ilegalmente a profissão a estes órgãos reguladores é que podem fazê-los se tornarem úteis, até que possam andar pelas próprias pernas.

  13. Não faz nenhum sentido uma lei que retire profissionais do mercado quando há tanta falta dos mesmos. Regulamentação é uma coisa boa, mas não pode se tornar um tiro no pé (nesse caso no nosso).

  14. Eu sou contra criação a criação. Infelizmente temos que conviver com pessoas que nasceram no século passado e com mentalidade de século XIX neste congresso. Foi tentado durante a ditadura militar uma reserva de mercado e deu em atraso e contrabando em um setor super dinâmico como a informática. Alias devemos um tributo aos hippies porra-loca dos anos 60 que criaram esse maravilhoso mundo novo. Hoje se discute capitalismo cognitivo e outras coisas e se descobre que esse ordenamento só fará frear a criatividade que transborda por todos os lados. Na era de copiar colar e remixar temos que saber lidar com esse novo ordenamento. É difícil ! Alias a informatica é uma relação sistêmica entre o programador e o meio onde opera e portanto é necessário ter conhecimento do todo. Fica também a duvida dos programas pré-produzidos turn-key cada vez mais complexos e sofisticados ou alugados como salesforce, será necessário alguém assinar meu projeto ?

  15. A criação de conselhos nunca resolveu o problema da falta de dignidade dos maus profissionais. Advogados e contadores chegam a ser vítima de piadas e médicos criminosos continuam impunes, prejudicando a imagem dos que são realmente bons. Enquanto isso, outros bons profissionais têm sua habilitação, muitas vezes obtida com grande sacrifício, suprimida por falta de pagamento ao tal conselho, de utilidade claramente questionável. Quem é bom, é bom com ou sem conselhos e só conheço uma autoridade capaz de habilitar ou desqualificar um profissional: o MERCADO.

  16. Alguns pontos:
    – Alguns CR… não funcionarem não quer dizer que este não possa, uma coisa não exclui a outra.
    – TI é sim uma área muito dinâmica. O direito não é? A administração não vem mudando tanto nos últimos anos? Um médico formado a 50 anos e que ficou isolado do mundo por 40 anos não seria considerado um charlatão hoje com o que sabe?
    – Faculdades ruins devem ser punidas independente de um conselho.
    – Pagar para um conselho que não faz nada é ruim e para um que faz? Onde esta o problema?
    – Ter diploma ou não … Se quem não tem ou veio de outra área é tão bom o que fizeram os profissionais da área que passaram algum tempo na faculdade estudando?
    Meu ponto é que não se pode argumentar sobre TI falando que uma ponte não pode ser arrumada, que basta voltar uma versão. Estamos falando de expectativas, de trabalho/hora, de dinheiro e de tempo.
    TI não mata com a facilidade que um médico pode, não prende um inocente com a facilidade que uma sociedade sem bons advogados pode, não derruba uma casa na cabeça de uma família com facilidade com que um engenheiro pode mas as ferramentas que estes usam hoje com defeitos pode. Sistemas mal planejados podem falir empresas.
    Vejam a lei SOX (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Sarbanes-Oxley), como os EUA e as multinacionais de lá que aqui vivem podem garantir algo assim sem regulamentação e certeza de quem vai aplicá-la sabe do que se esta falando. Como? Não vale dizer que isso é um problema deles e não nosso porque qualquer hora vamos ter que falar sim disso por aqui também. Não vamos?
    Eu acredito que a regulamentação é para sociedade e não para o profissional e que é sinal que a área esta se tornando importante e preocupante para mesma. Isso não é bom?

  17. Acho errado exigir diploma. Diploma não é garantia de bom profissional, principalmente em certas faculdades mais fracas onde qualquer um passa colando e burlando regras quando não sabe algo. Possuo uma empresa há mais de 6 anos, desenvolvendo sistemas para internet com grande sucesso, nunca fiz nenhum curso de programação muito menos faculdade. Estudei por conta própria, internet, livros, etc., e mesmo assim já produzi sistemas para gente formada em ciencias da computação… ter um conselho, sindicato, seja lá o que for é bom, mas exigir um papel de faculdade é errado, não só em informática como qualquer outra área, a não ser que seja algo sério como a OAB faz por exemplo, com provas que testem sua capacidade e que a grande maioria não passa, mesmo com um dimploma, o que prova que na faculdade, nem todos aprendem algo, mesmo formados. Deveria ser criado, em qualquer área, algum tipo de teste ou prova periodica, a cada X anos por exemplo, que ateste que aquele profissional, com ou sem diploma, é capacitado para atuar e oferecer o serviço ou produto que comercializa. Essa é minha opinião, pois acho que conselhos e sindicatos só servem para tirar dinheiro do profissional, o que prejudica os menores, e nem sempre trazem segurança para o profissional ou consumidor, o que vale é o trabalho e histórico apresentado pelo profissional ou empresa, não um diploma qualquer ou carteirinha de sócio.

  18. Acho que devemos ter uma forma de regulamentar melhor a area de TI, visto que tenho observado nos anos de trabalho inumeros gatunos que se entitulam Analistas ou Programadores simplesmente por ter feito um cursinho de beira de esquina. Temos que separar o joio do trigo para melhorar a visao da area.

    O que nao podemos eh adotar uma regulamentacao restritiva onde diversos bons profissionais serao prejudicados. Nao acho que esses senadores tem conhecimento de causa para tal e deveriam consultar melhor a sociedade antes da decisao final.

    Muitos senoes ainda devem ser respondidos. Por exemplo, o que fazer com os PMPs altamente competentes que nao tem curso superior na area. Simplesmente ignorar essas pessoas e joga-los no desemprego. O que dizer dos profissionais que nao se formaram em cursos de TI, mas se aperfeicoaram em cursos de pos-graduacao, mestrado ou doutorado (este eh o meu caso). Varias outras questoes devem ser respondidas, portanto se isso for aprovado do jeito que esta, acho que vamos ter problemas.

    Um abraco a todos.

    Marcelo

  19. Não vejo problema em regulamentar a profissão, se for em busca de melhorias sérias, porem, acho que diploma não é prova de conhecimento, conheço muitos analistas formados que não tem o mínimo de conhecimento na área.

    Qualquer um pode se formar como analista, basta ter dinheiro e pagar pelo diploma em uma universidade qualquer.

    Enquanto o ensino superior (assim como qq outro) continuar negligenciado, vamos ter que correr para o cursinho de esquina com o cara que realmente se dedicou a estudar, e tirar o diploma com uma universidade que finge que ensina.

    Se este projeto ajudar a regulamentar o ensino na área de TI ai sim estaremos no caminho certo, caso contrário, só nos resta aprender na esquina, em casa, no google, nos portais, nos fóruns, no dia a dia etc.

  20. É… O mal da tecnologia da informação é que se tornou um balaio de gatos. Nunca foi regulamentada. Eu mesmo, iniciei em 1987, quando não havia o técnico de informática. Vejo que não haver uma regulamentação foi ruim para os profissionais sérios. E agora, quando o Supremo dá um parecer que não há necessidade de formação na área jornalística para poder trabalhar em jornais e TV, eu me solidarizo com eles. Tanta gente que não tem nenhuma formação em TI é Técnico de Informática, só por instalar XP pirata e Office Pirata… Que pena… Espero que seja para o melhor, para os profissionais sérios. Mas, como tudo no nosso país, de boas intenções está cheio, mas na realização peca, vejo com desconfiança…

  21. Caronte Caronte Caronte Caronte Caronte Caronte Caronte Caronte Caronte

    falou tudo q penso…

    corporativismo engessa o desenvolvimento…

    longe de mim de ser contra a ciência…mas será q todas as faculdades fazem ciência?

    conheço algumas q vendem diploma…

    acho q tinha era q parar de abrir tanto faculdd e melhorar as q já existem…isso sim

    ACHO q quem determina a qualidade do profissional é o mercado e não o diploma…sou formado a 13 anos e cada fez mais vejo q não sabia nada qdo me formei…

    vejam no caso do jornalismo….o Boris Casoy não tem diploma e a Sônia Abrão e o Leão Lobo tem…kkkkk

    ah…lí num comentário q não existem engenheiro em lugar de administrador…será? eu conheço várias estatais q a boa parte dos cargos são ocupados por engenheiros…

    temos q ter a mente aberta para fazermos ciência, …corporativismo não

    seja bom e nunca faltará mercado

  22. Acho interessante, mas provavelmente virará uma mafia para beneficiar meia duzia de pessoas… e ferrar um montão de recem formados…. como tudo neste país…. abç a todos…

    Sou contra!

  23. As únicas consequências que vejo da criação dos tais CONFEI e CREI serão o aumento absurdo nos preços cobrados por qualquer serviço e muito dinheiro arrecadado para uma entidade de faz de conta.

    A coisa é linda quando se fala em grandes corporações mas os pequenos e médios negócios sofrerão muito.

    A regulação de uma atividade tão dinâmica beira à burrice, e, se depender dos nossos representantes políticos, teremos a regulação das funções de perfuradores de cartão, de digitadores ou operador de microcomputador.

    Você sabe como será sua profissão daqui dez anos? O que falar das famosas faculdades uma vez por semana em frente de uma TV e tenha seu diploma em dois anos e meio?

  24. Quando o povo vão entender que, quem manda nas profissões é o Mercado. De que vai adiantar mais um CR???? ( alguma coisa ). Só servirá para levar o nosso rico dinheirinho com anuidades, e não retornará com nenhum benefício. Existem diversos conselhos, como já foi dito por outra pessoa, isso não garante NADA, só garante que os sindicalizados terão que recolher taxas.
    Fala sério… O CRC ( Conselhor regional de contabilidade ) por exemplo, deveria fiscalizar absurdos que diversos contadores fazem por ai, no entanto a única coisa que vejo eles fiscalizarem é o nome de contas no plano de contas. Neste caminho o conselho regional de informática, irá fiscalizar quais os nomes de variáveis você tá criando.
    Fazer o quê, não tenho tempo para me envolver em politicas, porque tenho que trabalhar.

  25. Pois é Senhores.
    Pelo visto quase ninguém concorda mesmo com este projeto de lei absurdo, mas a questão é que ele está lá e se todos ficarem só reclamando ele será aprovado.
    Por enquanto ele ainda é projeto e pode ser barrado, alterado ou sei lá o que, mas depois de aprovado já era.
    Uma das coisas mais legais que ele vai fazer é tirar um bocado de gente da internet (como desenvolvedor), já pensaram nisso?
    Então, se alguém tem que fazer alguma coisa, que seja agora!

  26. sempre que vejo noticia assim – nesta área – eu venho a me lembrar dos médicos, quando da introdução da acupuntura no Brasil. Para quem não lembra (ou não vivia à época), as primeiras notícias são de lá por 1950, na revista O Cruzeiro.

    A principio os médicos consideraram como curiosidade ou quase como algo ligado ao xamanismo – uma crendice. Passados alguns anos, à medida que a acupuntura se firmava no país, os médicos começaram a se colocar cada vez mais contra.. até que perceberam que era irreversível. Então fizeram uma coisa magnífica: apenas médicos podem aplicar acupuntura.

    Então, na criação de conselhos regionais disto e daquilo, o que me ocorre é: Fo***se a sociedade, eu quero é me arrumar.

    Agora, quem vai se arrumar? com êsse Conselho?

  27. Apenas desmitificando alguns conceitos…

    Tenho CRA há 20 anos e só o utilizei até hoje para prestar concurso e assinar perícia.Existem n funções que seriam exclusivas de Administradores. Alguma empresa a cumpre? Raríssimas. O que o conselho faz a respeito? Nada, porque não tem pessoal para fiscalizar.

    Conselho não garante mercado algum ou função alguma – um amigo meu abriu um administradora de condomínios e pela legislação ele tinha de ter curso e certificação e registrar a administradora dele. Ele assim o fez. Adivinha quantos mais tinham na cidade dele? Menos de 1%. E a entidade regulamentadora o que fez? Necas.

    Conselho NÃO É garantia para cliente algum, isso é outra falácia: para conseguir o CRC ou CREA basta apresentar o diploma; a única coisa que carteirinha de Conselho diz é que a pessoa que a tem concluiu um curso numa entidade certificada pelo MEC. Só. OAB é exceção : precisa prestar uma prova para conseguir a carteirinha.

    No meu caso, comecei a trabalhar com web em 2001 – sou formado em Administração de Empresas com pós em Finanças – já devo ter criado e gerenciado 3 intranets fora ter criado mais de 15 sites,como autônomo. Pela Lei, eu teria de fazer um curso só para me sindicializar?

    Faça-me o favor…

    [s]

  28. Eu sou contra qualquer conselho que seja único. Porque APENAS a faculdade não o habilita a assinar um projeto? Porque precisa de um aval de um órgão particular para tal? Será que a faculdade não é o bastante?

    Minha sugestão é que tenha mais de um conselho e SEM a obrigação de participar de qualquer um deles. A empresa que contrata é que deve definir se a pessoa precisa fazer parte ou não de algum conselho.

  29. Nossa! Pelo visto estão estudando o tema há muito tempo.

    Excelentes opiniões. Mas jamais poderia pensar que tem analista que não concorda com a regulamentação do analista.

    É interessante, nobre e demonstra a sobriedade de muitos e preocupação com outros profissionais. (Algo incomum nos dias de hoje)

    Confesso que vou ter que digerir cada opinião aqui… Cada qual com seu forte arrimo!

    Mas desde já sou grato pelas menifestações.

    Abraços do Milagre

  30. Comparar um médico a um analista de sistemas é o mesmo que comparar bananas com maças. Enquanto todo – e todo mesmo – conhecimento de informática pode ser conseguido através da internet e autodidata, o conhecimento médico necessita de experiemntação, laboratório e acesso a tanto equipamento como medicamentos controlados, sem contar cadáveres e ainda por cima o erro na medicina e engenharia levarem a morte.

    Aí alguem argumento que um sistema mal feito pode matar sim pode, e é por isso que se pode fazer testes unitários e integração e muitos outros, depois de um predio contrauído não se pode muda-lo e testa-lo e não se pode testar e refatorar uma operação, num erro em nenhum desses casos pode-se baixar a versão anterior do git/svn/etc e tentar novamente.

    Conselho é reserva de mercado e numa área dinamica como informática isso é um tiro no pé, não é para proteger a sociedade. E proteger do que?

    Tirando advogados, a maioria dos conselhos existem para evitar erros e responsabilizar os culpados caso elesocorram em áreas onde eles são potencialmente fatais. Engenharia, medicina, educação física, fisioterapia, em cada um desses um erro é fatal e não se pode tentar novamente. E isso é uma realidade muito diferente da realidade de informática. Onde erros podem acontecer serem rastreados e na versão seguinte arrumados. Uma perna amputada não pode ser arrumada na versão seguinte. Uma ponte caida não pode ser arrumada na versão seguinte…

  31. Eu estou acompanhando este projeto de lei e também discutindo com o autor do projeto.

    Inicialmente enviei ao Senador Expedito Junior o seguinte e-mail:

    —-INICIO—-
    É com certa preocupação que vejo a possibilidade de aprovação de um projeto de lei de VS Autoria, o PLS 00607/2007 (http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918).

    No meu entendimento o seu projeto não responde a algumas questões importantíssimas:

    1º – Quem tem o diploma de sistemas de informação, poderá exercer a profissão? No seu projeto está limitado a Análise de sistemas, ciência da computação e processamento de dados.

    2º – Quais os critérios que serão usados para determinar a comprovação de uma pessoa que tenha trabalhado 5 anos na área.
    Creio que não haverá ninguém que tenha trabalhado como analista de sistemas ou programador com uma carteira assinada com esses registros, correto? Sem contar que há uma população enorme de profissinais autônomos nesta área, isto será considerado?

    3º – Um site será classificado como software? Ou seja, para desenvolver um site (dinâmico ou não) vai ser necessário diploma superior?

    Não sei como é feito um projeto de lei e se os Srs. Deputados ou Senadores dão ouvidos a sociedade, mas acredito que os itens acima precisam ser analisados com cuidado.

    —-FIM—-

    Dias depois ele me respondeu:

    —-INICIO—-
    Prezado Sr. Luis,
    Agradeço sua mensagem e seu alerta ao qual estou sensível e providenciando para que seja elaborada uma emenda com vistas a sanar a lacuna. Recomendo que se inscreva no link do Projeto de Lei ( http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918 ) para que receba as notícias da tramitação automaticamente.
    Atenciosamente,
    Senador Expedito Jr.
    —-FIM—-

    Isto foi em maio de 2008. Dias atrás com a aprovação na CCJ, me lembrei deste contato e fui ver o texto do projeto para ver se havia alguma mudança significativa, mas não havia. Então, responde ao email dele:

    —-INICIO—-
    Bom dia Senador.

    Quando o Sr. respondeu o email abaixo fiquei feliz por perceber que havia interesse em ouvir a sociedade nesta questão tão importante para nós, porém, estou acompanhando a tramitação do projeto de lei e percebi que nada foi mudado nele no que diz respeito aos tópicos que listei abaixo.

    Será que este projeto será aprovado cometendo tamanhos equívocos?

    Contudo, continuo a acreditar que vossa excelência tomará as medidas cabível para incluir a emenda prometida.

    Atenciosamente

    Luis Carlos Ribeiro
    —-FIM—-

    Até agora não houve respostas. Vamos ver no que dá. Novidades sobre esses contatos serão publicados neste post http://www.luis.blog.br/analista-sistemas-programador-regulamentacao-profissao.aspx

  32. Tenho Graduação nuam universidade federal, pós e mestrado, portanto não estou nenhum pouco pensando em reserva de mercado já que passaria facilmente em qq pre requisito para exercer a profissão.

    E Sou completamente contra qq tipo de conselho regulador. O direito de produção de sistemas não deve ser restringido.

    Espero q essa lei caia, não seja aprovada ou simplesmente seja ignorada, mesmo assim se for aprovada não irei me registrar em nenhum conselho, por não acreditar que se possa regulamentar uma área baseada em criatividade.

  33. Atualmente, qualquer um pode trabalhar em TI, tendo formação na área, formação em outra área ou nenhuma formação. Claro que existem inúmeras pessoas que cumprem seu papel com louvor sem ter formação na área, e essas pessoas devem ser consideradas. Em contra partida, existem outras muitas que trabalham muito mal com ou sem formação. Portanto, faz-se necessário a criação de órgãos SÉRIOS que fiscalizem e regulamentem a área.

    Nós não vemos médicos exercendo advocacia, engenheiros exercendo administração etc. Porque em TI seria diferente?

    Acredito que uma boa idéia para a citada regra de transição seria a seguinte: Quem trabalha, comprovadamente, a X anos na área, poderá realizar uma prova, elaborada pelo Conselho. Se passar na prova, ganha o direito de exercer a profissão sem ter a formação específica.

  34. trabalho em um conselho e concordo com a regulamentação da profissão. Sinceramente vc acha q um cara sem conhecimento fazendo pesquisas no google conseguiria criar um sistema descente? como ficaria o seu cliente depois? com um sistema bugado, sem documentação, sem nenhuma metodologia, so um emaranhado de telas e codigos q depois teria de ser jogado fora e criado de novo com alguem com conhecimento de verdade. PARA PROTEJER ESSE CLIENTE É QUE SERVE A REGULAMENTAÇÃO E NAO PARA O PROFISSIONAL!

    em qm vc confiaria para planejar e construir um prédio um pedreiro com varios anos de experiencia ou um engenheiro civil?
    com qm vc faria uma cirurgia, um cara no interior q atende na esquina a anos ou um medico formado?

    diploma não é tudo, mas garante à sociedade q picaretas não tentem fazer akilo q eles nao sao preparados.

    CONSELHO PROFISSIONAL É PARA PROTEGER A SOCIEDADE.

  35. sou a favor sim, como os engenheiros tem o CREA e só eles podem assinar projetos correlatados a sua area, por que pessoas graduadas em outras areas como administração que na qual não possuem conhecimento tecnico nenhum possam assumir até cargos de C.I.Os em bancos e em varias empresas, tiro pelo meu ex gerente (administrador de empresas) que não possuia conhecimento tecnico nenhum na area e mesmo assim delegava tarefas e cobrava resultados sem a minha consciencia da intemperies que são para executar esses projetos, ou seja, não tem conhecimento TECNICO da area.
    Esta na hora de profissionais da area com o devido conhecimento assumirem novos postos no setor de T.I e para isso acontecer só atraves de um conselho de informatica para que a nossa profissão possa ser regulamentada. Veja só os medicos tem CRM, enfermeiros COREN, engenheiros CREA, fisioterapeutas CREFITO e area de Info não tem nada. Hoje voce encontra dentro da area de T.I alem dos ADM de empresas, engenheiros civis,mecanicos e até biologos, ou seja, a area de informatica parece carne de vaca, qualquer esquina se acha

  36. Estou ansioso para que esse conselho saia!

    Com uma tabela de preços, vou poder cobrar R$ 30 por serviço, ao invés dos atuais R$ 360.

    E será super legal pastricipar do CREU – Conselho de Regional de Enformática Unida.

  37. Acredito que os projetistas dessa lei devem pesquisar mais a realidade, coisa rara no Brasil pesquisar, e tentar entender como funciona atualmente o mercado para assim, propor coisas que realmente melhorem a qualidade da profissão. Tenho curso superior em outra área, migrei para TI em busca de me tornar um A.S., fiz cursos e estou no mercado a 3 anos com certeza realizando meu trabalho com seriedade e competência… segundo essas novas regras eu perderia meu emprego!

  38. Apenas complementando, o artigo 4o. do Projeto estebelece as funções que serão privativas dos profissionais de que trata a Lei, ou seja, Analistas e Técnicos. Entende-se por técnico quem tenha diploma de ensino médio na área. Para quem atua como técnio mas não tem o diploma, irá se exigir comprovação de 4 (quatro) anos na área. O link do projeto atualizado está aqui: http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/62690.pdf

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