Mais livros brasileiros

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No final de maio a @raquelrecuero anunciou pelo Twitter que o novo livro dela – redes Sociais na Internet – já estava sendo pré-vendido pela Livraria Cultura.

Conversamos online na sequência e eu disse a ela que estava feliz pela notícia do novo livro. Falei que achava que todo mundo devia escrever livros e aquilo deve ter soado estranho. Não consegui me explicar bem na hora.

Hoje baixei o livro novo do @cavallini e no texto da orelha encontrei isto:

Onipresente, o terceiro li­vro de Ricardo Cavallini, fala das mudanças que estão ocorrendo com o consumidor, nas agências, na comunicação. Não apresenta fórmulas mágicas, mas colabora com conhecimento, tão importante nesses tempos empíricos.

Se você ainda não entendeu essa tênue relação entre o ?gut felling? e o conhecimen­to, vale lembrar a frase antológica de Lee Trevino, um dos golfistas de maior sucesso no mundo.

Após uma tacada longa e precisa, uma voz feminina gritou da arquibancada: ?Que sorte!?. E Trevino respondeu em voz baixa, mas perto dos microfones: ?É, minha senhora? quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho.?

Mais consistência

É o que eu tentei dizer para a Raquel ao falar que todo mundo deveria escrever livros. Não que todo livro seja bom, mas fazer um livro para ser publicado é um experimento de aprendizado exaustivo que passa pelo confronto entre gutt feeling e conhecimento.

Você ?sente? que as coisas funcionam de uma maneira e precisa pesquisar para ver se outras pessoas chegaram a resultados parecidos e aprender com elas.

Sinto falta de livros na nossa área feitos por aqui, livros que dêem aprofundamamento para ideias. Ao contrário, tenho a sensação que vivemos repetindo chavões, os mesmos cases, montes de gutt feeling e argumentos tirados de best sellers internacionais.

Digital mata o impresso?

O lançamento desses livros é boa notícia por outro motivo, igualmente importante. Ao oferecer o Para Entender para editoras, escutei: – O que garante que tendo a versão online as pessoas vão pagar pelo livro impresso?

Os dois livros saem nas duas plataformas e será bacana ver em que medida se sustenta a hipótese de que o documento online favorece a venda por ser um grande motivador para a distribuição boca-a-boca.

Estou falando do seguinte: você é uma pessoa super envolvida com esses assuntos – mídias sociais, colaboração, comunicação pós-web.

Se você está disputando vagas no mercado e quer crescer na carreira, é bem provável que você baixe e leia um desses livros para ter diferenciais, para não ficar atrás e para falar coisas diferentes, ter conhecimento. E – aí a mágica – você acha um dos livros particularmente esclarecedor, interessante, bem escrito, atual – e ainda está de graça. O que você faz? Recomenda.

Muito possivelmente a recomendação chegará a pessoas que de outra maneira não teriam ficado sabendo do livro e que preferem comprar o exemplar impresso.

Se um desses livros ou ambos venderem bem – não precisa esgotar, só ter boa venda – podemos juntar esses resultados com a ideia que está no centro de toda essa mudança e que foi repetida hoje pelo Vinton Cerf, do Google, em Belo Horizonte: ?Some people say that information is power. Now, information sharing is power!?

Comentários sobre esses resultados serão bem-vindos.[Webinsider]

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Juliano Spyer (www.julianospyer.com.br) é mestre pelo programa de antropologia digital da University College London e atua como consultor, pesquisador e palestrante. É autor de Conectado (Zahar, 2007), primeiro livro brasileiro sobre mídia social.

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Uma resposta

  1. Tem umas indicações de livros muito bons também no TudoParaWordPress, em http://bit.ly/4oXTNw . Já li alguns deles e recomendo..

    Tô doido pra comprar também o livro da Raquel, todos tem falado muito bem dele !

    Abraços

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