De volta da Web 2.0 Expo em Nova York

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Em épocas de ruptura, estudar teorias é a coisa mais prática que podemos fazer! Nepô, da minha coleção de frases.

Existem talvez dois tipos de crimes: os que acontecem aqui e agora, como uma briga de bar. Um cara mata o outro e a polícia chega, Os dois nunca tinham se visto.

Pronto, resolvido o caso.

Bem diferente é o caso que envolve jogos políticos e interesses, que dão bons filmes e romances intrincados.

Esse segundo tipo exige pesquisa histórica e leva tempo. Assim, um detetive não pode olhar todos os crimes do mesmo jeito, depende do tipo de morte.

O fenômeno da web, das redes sociais, não é o crime de bar simplesinho. É complexo.

Há todas as implicações do passado, que nos permitirão entender a lógica da coisa. É preciso criar um grande cenário para saber, afinal, por que estamos mudando tanto e como iremos mudar de novo.

E em que direção.

A web é uma surpresa teórica e prática. Exige muito carinho e atenção. Misturar um crime com o outro talvez tenha sido o maior pecado da Web 2.0 Expo, que ocorreu agora em novembro, em Nova York (aliás, uma máxima nos encontros que tenho ido, aqui e lá fora).

Todos nós temos procurado, a partir de uma visão rápida ? muitas vezes superficial ? olhar rápido a cena do crime, saber como se vai empacotar a coisa, vender serviço e criar o passo-a-passo.

E escolher alguns culpados e dar medalhas para policiais despachados.

Se você não entende a lógica, fica difícil conseguir criar estratégia. Entender os meandros da coisa.

Os EUA são ótimos, talvez a nação mais capacitada do mundo, pelo seu ambiente de negócios, em transformar pedra em leite. O problema é que o detetive não pode usar sempre o mesmo método para tudo. Foi o que aconteceu.

Assim, as palestras, muitas delas, como aqui no Brasil, tendem a se arrastar em uma certa superficialidade dos exemplos, em uma certa monotonia do mesmo discurso.

Um passo a passo de acertos e erros.

O problema que a estratégia sem visão geral é mais cara e lenta de resultados. E não permite grandes retornos de capital.

É preciso ter essa visão geral! Falta uma boa e decente dose de grande cenário.

Exceções? Aqui e ali se pescou algo por lá.

Sim, do alemão, Sören Stamer, que tentou abordar o problema a partir do Darwinismo.

Veja o ppt.

E da palestra polêmica e inquietante de Douglas Rushkoff, que questionou o discurso oficial. Ele é autor do livro, que comprei, Life Inc.

Gostei também da experiência da cidade de Santa Cruz, em relação a orçamento e governo 2.0.

Veja foto:

(Veja o PPT aqui).

E ainda Web 2.0 Goes to Work: How Two Media Companies Implemented Business Social Software, com Ross Mayfield (Socialtext), Dave Burke (The Washington Post), Patrick Durando (McGraw Hill).

Coloquei aqui o que vi.

Nas palestras, ainda destacaria a Tara Hunt, na
The Whuffie Factor: The 5 Keys for Maxing Social Capital and Winning with Online Communities.

O que vi, coloquei aqui. E veja o ppt.
Vale ainda dar uma olhada nos videos:
Da responsável pelo Governo 2.0 do Obama:

A discussão sobre plataformas do próprio O´Reilly:

Destacaria a palestra do Scott Berkun:

E sugeriria que visse a palestra mais aplaudida, engraçada do evento, um inglês, entretanto, para ouvidos rápidos, confesso que vou ter que ouvir de novo, várias vezes:

Do exemplo de implantação de projetos 2.0 nas empresas, captei este slide, que confesso já nem lembro de que palestra, mas que aponta para coisas que concordamos por aqui:

Exposição de produtos:
Outro destaque, apesar do esvaziamento este ano, foi da feira, que mostra um pouco a tendência dos empreendedores e o que vi por lá é a aposta nas redes sociais nas organizações.

Mas há forte tendência de pequenos e grandes produtores de software de colocar boas ferramentas de redes sociais nas empresas. De duas formas: ou instalando nos servidores, os maiores (Microsoft e IBM).

Microsoft ataca de SharePoint 2010:

E IBM de Lotus Connection:

E os menores apostam as fichas nas nuvens. Você paga mensalmente para criar a rede interna.Com pouca gente até de graça e, a partir de um determinado número, paga mensalmente.

Vejam as que achei nessa linha por aqui, coloca no Google para obter mais detalhes:

BlueKiwi

Qtask

E ainda:

BlogTtronix

E talvez a mais badalada:

SocialText

A pergunta que fica: e se você quiser migrar? Perde tudo?

Bom, a feira aqui tem essa virtude é o faro americano para onde o vento 2.0 está apontando.

Vi ainda como curiosidade na feira:

1) a empresa de serviço brasileira que pagou 10 mil dólares para tentar a sorte no mercado americano: ?Montar estande aqui é mais barato do que no Brasil?.


2) A presença do Opera (estavam também no Intercon, quando até ganhei uma camiseta. Devem estar com investidores);

3) O ooVoo para conferências, todos os participantes, na mesma tela, um vendo o outro, uma vantagem sobre o Skype;

Destaquei aqui o que o que podemos aprender com eventos americanos.

Aqui os livros que comprei em Nova York.E, por fim, todas as fotos que tirei no evento, no Flickr. [Webinsider].

Acompanhe o Webinsider no Twitter.

.

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *