Publicidade online não funciona sem relevância

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Muito se fala na web hoje sobre relevância. “O site tem que ser relevante“; “o blog tem que ter conteúdo relevante” e assim por diante. Um dos principais fatores para gerar essa necessidade é que se o site da sua empresa não for relevante ele não figurará nas primeiras posições dos mecanismos de buscas (Google, Bing ou Yahoo).

Estamos falando de busca orgânica (não de links patrocinados) – como se sabe, se a sua empresa não for encontrada nos buscadores ela realmente estará com problemas.

Mas o que isso tem a ver com publicidade? De início falamos sobre a questão dos links patrocinados, mas tratando de redes sociais, grande febre atual, a relevância ganha importância crucial. Para que sua empresa faça qualquer ação que tenha em vista trazer receitas usando redes sociais, ela deverá pensar muito antes de começar, para descobrir como poderá levar algo de “importante” ao seu público-alvo.

É absolutamente inaceitável pensar em utilizar redes sociais como se utilizam as mídias tradicionais, como por exemplo a TV, na qual um filme comercial simplesmente invade a tela do consumidor (que está lá, tranquilo, vendo seu programa preferido) para oferecer um produto para o qual ele sequer é target.

Esta abordagem no mundo online é reprovável, visto que a web permite grande segmentação e comunicação adequada a cada perfil.

Por que continuar falando com um milhão de pessoas da mesma forma? Na internet é possível ajustar a comunicação para diferentes perfis através da adequação de linguagem e design, entre outros fatores. Este é o mundo ideal para os profissionais de marketing, porém bem poucos estão sabendo utilizar essas vantagens, infelizmente.

Não se pode também atravessar uma conversa numa comunidade para ofertar produtos que não tenham pertinência com a discussão em pauta, muito menos pensar em ofertar algo fora daquele perfil.

O conselho para as empresas interessadas em começar alguma estratégia de marketing em redes sociais é acompanhar certas comunidades, observar as discussões e verificar onde seu produto se encaixa. É preciso compreender que em grande parte do tempo de navegação as pessoas estão buscando entretenimento e relacionamento, não apenas negócios. Se a empresa não entender esse “jeito de funcionar das redes sociais” ela, literalmente, estará fora do jogo!

Além de não serem invasivas, as marcas também devem aprender a dialogar mais abertamente com seus públicos, visando uma relação transparente e duradoura. Pode ser simples na teoria, mas é difícil de realizar na prática na maior parte das empresas – que, em geral, não estão abertas a críticas e reclamações dos consumidores.

Mas quem conseguir fazer isso estará garantindo um espaço de maior credibilidade junto ao seu público.

Há exemplos muito bons desse tipo de transparência, seja para falar com o público interno de uma organização, como fez o presidente do Santander Brasil, Fabio Barbosa, ao assumir esse posto, ou a Votorantim, que criou webconferences.

Além disso há quem esteja sabendo utilizar as mídias sociais também para vender produtos, como a Dell no Twitter, ou para promover seus lançamentos, como a coreana LG, com sua linha de refrigeradores.

Segundo estudos recentes do Ibope/NetRatings, o brasileiro passa mais de 35% do seu tempo online em redes sociais, o que não é pouco, tendo em vista que esse índice é bem superior ao tempo gasto nos portais.

Daí pode-se concluir a importância dessas ferramentas para se aproximar do internauta. Por mais que digam que esse tempo gasto ainda se concentra em atividades banais e sem importância, tem muita gente postando materiais excelentes e relevantes. [Webinsider]
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Sandra Turchi é sócia-diretora da Digitalents, consultora e palestrante sobre marketing digital e e-commerce. Mantém o blog Sandraturchi.

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2 respostas

  1. Concerteza as estratégias digitais não podem deixar de englobar as redes sociais. Tendo em vista a velocidade destes meios não podemos deixar de salientar a importância da adequação da mensagem, pois o público está muito mais exigente, e no entanto, não é qualquer “merchanzinho” que terá sucesso.

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