Síndrome de empregado: falta ação, sobra reação

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Será que você ou alguém que você conhece sofre desse mal? Num mundo onde cada vez falta mais emprego e cada vez sobra mais trabalho, muita gente ainda busca o modelo “toma aqui minhas horas, dê cá o meu salário”.

Brilho nos olhos, automotivação, resiliência, auto-superação, insatisfação positiva são fatores urgentes para quem hoje está atordoado por não ter percebido que o modelo de emprego em vigor nas últimas décadas está entrando em extinção.

Alguns sintomas revelam a Síndrome do Empregado. Um deles é a necessidade de se ter sempre alguém “marcando cerrado” para que a produtividade esteja assegurada. A supervisão, natural nos primeiros anos de qualquer atividade profissional, quando não substituída por auto-suficiência conforme o tempo avança, denota a síndrome. Dominar apenas parte do processo, sem se preocupar em ao menos conhecer o todo, também.

Para afastar a síndrome é preciso estar a par da dinâmica do mercado, do negócio em que se está envolvido, suas evoluções e involuções. É preciso saber ler e interpretar o ambiente externo, suas oportunidades e ameaças.

Ser “empregado”, no sentido patológico da palavra, é ser marcado não pela pró-atividade, mas pela reatividade. É falta de ação e excesso de reação, postura essa que mata a criatividade necessária para empreender mudanças, primeiro em nós mesmos e, consequentemente, no nosso trabalho.

O portador da síndrome espera que o ambiente mude, para que decida mudar e é capaz de passar uma vida inteira apenas “fazendo”, sem aprender nada com isso. Mantém-se em movimento o tempo todo, porém nunca sai do lugar.

A falta de atenção a esses fatores faz a síndrome avançar para um estágio mais complicado, de difícil reversão: é quando o nível de comunicação torna-se limitado, tanto nas relações internas quanto externas à empresa, dificultando a formação de uma rede produtiva de relações, justamente aquela que costuma nos socorrer quando alguma força maior rompe nossa relação com a empresa.

A Síndrome de Empregado também tem, na sua origem, a existência de ambientes, sejam eles de ensino ou de trabalho, em que não se estimula o empreendedorismo. Porém, independente do ambiente, a decisão de se evitar contagiar por ela é igual a cartão de crédito: pessoal e intransferível. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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3 respostas

  1. Perfeito o artigo! Penso que seja a situação descrita no texto reflete sobre uma sequência de fatores: falta de plano de carreira que as empresas deveriam oferecer, outsourcing, etc.

  2. Este é o tipo de conteúdo que todo mundo que trabalha precisa ler. Ele mostra a nova demanda do mercado e revela porque temos tantas vagas que não conseguem ser preenchidas por precisarem de pessoas que não sofram desta Síndrome do Empregado. Parabéns!

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