A informação é melhor ferramenta estratégica

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Cada empresa tem um caminho para escolher qual informação é útil ao seu negócio, qual serve para auxiliá-la na tomada de decisões, diárias e estratégicas.

Os profissionais responsáveis pela busca e coleta das informações são, muitas vezes, de departamentos distintos e com isso podem trilhar diversos caminhos, muitos dos quais imediatistas e conflitantes.

Alguns desses caminhos pela busca da informação devem passar por verificações para se testar o grau de aderência às necessidades da empresa, para decidir se essas “ferramentas” farão parte das pesquisas que visam suprir as necessidades de informações confiáveis e com isso gerar cenários para a tomada de decisões.

É preciso sempre pensar em gerar conhecimento útil e relevante.

Atualmente, há bases de dados públicas que merecem especial atenção, como IBGE, Banco Central, GV-dados, BNDES, entre outras. Essas são de grande valia por apresentar índices econômicos e sociais, divididos por setores como os de produção e de segmentos da população. Estes dados podem auxiliar nas estimativas de desempenho do setor, seja por região ou grupos populacionais.

Outras bases de dados focam o setor de atuação econômica e auxiliam na construção de diferentes cenários sobre: mudanças tecnológicas, de perfil dos consumidores, de entrada de novos atores ou saída no setor, das ações engendradas pela concorrência (novas unidades, novos produtos, compra de equipamentos, etc.), alterações nas leis (tributárias, trabalhistas, entre outras).

Pode-se encontrar estas bases de dados nas associações ligadas ao setor, na mídia especializada – revistas específicas, sites especializados, boletins informativos setoriais (impressos ou via internet), clipping emitidos pela mídia em geral, entre outros.

Com estas fontes primárias (ou brutas), já é possível trabalhar indicadores e analises mercadológicas para tomada de decisão. Esse é um primeiro passo para, a seguir, aprofundar-se nos itens de maior valor agregado, definidos pelas equipes da empresa, em consonância com a alta direção (que trabalha com as decisões estratégicas em longo prazo).

Por exemplo, se uma empresa busca novos mercados, com as informações econômicas dos diferentes bancos de dados e seus cruzamentos, é possível ter a primeira visão de viabilidade; com os bancos de dados setoriais consegue-se fragmentar as necessidades da empresa e, assim sendo, com observação detalhada pode-se decidir onde (região) e qual segmento é o ideal (focar a ação, com sinergia e menores perdas por re-trabalho) para cada tipo de negócio.

É importante ressaltar: é por meio desse conjunto de informações resultante do cruzamento dos diferentes bancos de dados, realizado por pessoal qualificado, em sintonia com a direção da empresa, consciente de seus planos estratégicos, que se estabelecerão as estratégias para que a nova atividade tenha sucesso – quanto se deve investir, em quais regiões, prazos de retorno, necessidades internas de treinamento, entre outras respostas.

Em um cenário cada vez mais competitivo, com a entrada em cena de novos e poderosos grupos, nos diferentes setores da economia, as empresas devem utilizar amplamente as informações circulantes, em seus escaninhos, computadores e estações de trabalho.

Hoje é inaceitável reclamar de escassez de informações. É mais produtivo focar na busca da mesma e com isso sair na frente de tendências e novos mercados. Assim garantimos nossa própria sobrevivência. [Webinsider]

Telma Cunha (@Ampla_Mercados), mestranda em Administração PUC/SP, pós-graduada em Administração de Empresas/Faap e Ciências da Computação/USP e bacharel em Estatística/Unicamp. Sócia-diretora da Ampla, consultoria focada em Serviços de Inteligência.

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2 respostas

  1. Ainda existem empresas onde o poder de deter a informação é mais importante que buscar resultados. Felizmente o pesamento empresarial está se transformando e os bons resultados obtidos por quem compartilha a informação tem auxiliado nesta mudança.

  2. É fato que a informação hoje em dia é mercadoria de alto valor. O problema é que em muitas empresas ela não circula. Muitos dirigentes acham que disseminar informação vai acarretar uma perda de poder. Assim, dados valiosos acabam engavetados e todos acabam perdendo, sobretudo as instituições.

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