Cartões de Natal

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Desde que a internet se popularizou, em meados dos anos 1990, que o e-mail se tornou uma alternativa para o envio de cartões natalinos.

A gente fazia uma mensagem e resolvia a questão mandando a mensagem simultaneamente para amigos e conhecidos.

Acho que todo mundo que tem um pouquinho de experiência usando a internet e nasceu há pelo menos 30 anos já fez isso.

Estou com a impressão que esse tipo de comunicação coletiva está se extinguindo. Afinal, a gente mesmo tem percebido ao receber essas mensagens que elas não empolgam.

É algo feito para todo mundo, não para você. É uma especie de e-mail marketing para vender a pessoa. Pelo menos dá essa impressão.

E se a gente não se anima para ler, entende que os outros podem se sentir da mesma maneira.

Vi duas coisas novas neste Natal aparecendo com alternativa para esse tipo de contato.

Primeiro, vi pessoas mandando pequenas mensagens pessoais via Facebook. É o contrário de mandar uma mensagem genérica. E também é mais simples do que escrever um cartão e por no Correio.

Essa mensagem é bacana de ler. É uma manifestação de apreço direcionada para você.

A outra coisa que parece estar ganhando volume é o envio de presentes digitais. Exemplo: um filme no YouTube, um arquivo feito pela própria pessoa, uma pequena arte, música.

As pessoas montam pequenos presentes em formato digital e mandam para os seus amigos.

Isso é interessante porque além da mensagem, há uma oferta de presente, que não precisa ter e geralmente não tem custo, mas pode ter o valor afetivo igual ou superior ao do presente comprado. O que é enviado é uma coisa importante para quem escolheu aquilo.

Enfim, este post é só para registrar essa possível mudança de comportamento em relação ao uso da internet. Em uma segunda onda de práticas, o que é individual e autêntico parece estar se tornando mais importante. [Webinsider]

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Juliano Spyer (www.julianospyer.com.br) é mestre pelo programa de antropologia digital da University College London e atua como consultor, pesquisador e palestrante. É autor de Conectado (Zahar, 2007), primeiro livro brasileiro sobre mídia social.

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