Startup: por que o modelo Pink e Cérebro não dá certo

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Lembra dos ratinhos brancos do laboratório da Acme, Pink e Cérebro? Todos os dias eles elaboram um plano novo e mirabolante para conquistar o mundo, mas no final nunca conseguem. Alguma coisa sempre dá errado. Embora pareça engraçado na TV, infelizmente, muitas startups tem uma história bem parecida com a dos camundongos do desenho animado por falta de um planejamento mercadológico mais robusto.

Para quem não sabe o que é, startup é uma empresa em fase de desenvolvimento. Ela é criada por um grupo de dois ou três fundadores, em geral pessoas ligadas à área de novas tecnologias com alguma ideia inovadora, e financiada desde o seu nascimento por Anjos (Investidores Pessoa Física) ou VCs (Venture Capital – Capitalistas de Risco).

A empresa cresce rapidamente, sem a preocupação de gerar faturamento ou lucro para manter a operação, pois o dinheiro dos investidores cumpre este papel. Com o tempo ela desenvolve um modelo de negócio que pode gerar bastante retorno financeiro.

O interesse do investidor é se associar ao negócio no início do seu desenvolvimento, quando o modelo ainda está amadurecendo, e lucrar muito, depois, quando o produto estiver consolidado no mercado e valendo muitas vezes mais o valor que foi investido inicialmente. O interesse dos fundadores é colocar suas ideias em prática, e também, obviamente, lucrar com isto.

A startup em geral é um esforço de 3 a 5 anos, prazo em que o negócio ganha forma e se torna grande o suficiente para que se realizem os lucros. Neste meio tempo os fundadores vivem de salário e bônus, e o investidor da expectativa dos resultados (acompanhados de perto com métricas preestabelecidas).

Para iniciar uma startup não basta só uma ideia inovadora mas, planejamento, metas concretas e saber apresentar (ou vender) a ideia. Nesta fase é muito importante saber medir o potencial do negócio, os riscos envolvidos e construir de forma sólida o business plan. Muitas vezes quem tem uma boa ideia, pode até entender da ideia em si, de sua produção, mas muitas vezes, a maioria delas, não sabe gerenciar o próprio negócio e levá-lo adiante.

Muitos inovadores acabam morrendo na praia com bons projetos debaixo do braço porque nem sempre sabem pensar o processo de marketing como um todo, muito além do produto final.

Esta é a hora de pensar em dividir para multiplicar, ou seja, é melhor ganhar 10% de 100 do que 100% de 2. Isto quer dizer que ninguém domina todos os conhecimentos sozinho, por isso a importância de pensar o negócio multidisciplinarmente, com o maior número possível de cabeças em áreas diferentes de atuação focadas num mesmo plano para transformar a chance de vender 2 em chance de vender 100.

O sucesso de qualquer startup está na forma como esta associação estratégica acontece com a finalidade de cuidar do produto desde a sua concepção, passando por estudos de mercado, planejamento de marketing até a entrega do produto ao cliente final. Quanto melhor realizado este estudo e a sua aplicação, maiores chances de rentabilidade terão as startups. [Webinsider]

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Pablo Massolar é especialista em Comunicação Empresarial, Design Gráfico, Marketing Digital, Produção Gráfica e E-commerce. Idealizador e fundador da Publiki.

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