Conheça as rodadas de financiamento para startups

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Ter fornecedor ruim é perder dinheiro na internet

rodadas de investimento para startupsSegundo a Associação Brasileira de Startups, uma startup é:

Uma empresa de base tecnológica, com um modelo de negócios repetível e escalável, que possui elementos de inovação e trabalha em condições de extrema incerteza.”

Ao estabelecer elementos de inovação e operar em condições de incerteza, o fundador de uma startup necessita de capital para testar e modelar seu serviço/produto para poder alcançar seus objetivos.

Por conta dessa condição de extrema incerteza, startups são capitalizadas, de forma genérica, por investidores de risco, chamados Venture Capitalists.

O chamado lifecycle (ou ciclo de vida) de uma startup se desenvolve através das chamadas rodadas de investimento. Como o capital é globalizado, os jargões internacionais são utilizados em qualquer país, e embora os valores não sejam padronizados, normalmente as rodadas de investimento em startups seguem algum parâmetros.

Após o fundador iniciar seu plano de negócios, necessita levantar recursos para testar e por em prática suas ideias comerciais. Daí, o capital se faz necessário e o fundador precisa se preparar para o pitch, a apresentação de seu negócio para o mundo capitalista.

Muito comum em startups as primeiras rodadas de investimento serem aportadas por familiares e amigos. Um exemplo clássico ocorreu com a Amazon, cujos pais e irmãos de seu fundador, Jeff Bezos, foram os primeiros a acreditar no negócio e hoje são acionistas de um negócio bilionário.

Rodadas de investimento diferem de acordo com o estágio alcançado pela startup. Quando estas rodadas são alocadas mediante investidores profissionais, são chamadas internacionalmente de Series.

De forma geral, temos:

1. Series Seed

Tipicamente, uma Series Seed (Investimento Semente) se dá nos estágios iniciais das startups, para definir as bases do negócio, formalizar sua atividade, iniciar produção e auxiliar na contratação de colaboradores.

Aqui já se tem uma definição do serviço/produto, e se busca conquistar mercado e criar uma base inicial de usuários que validem a ideia. Os montantes de aporte de capital variam, normalmente chegando a 2 milhões de dólares, e quem investe são Angel Investors (investidores anjo) e também podemos ter fundos de Venture Capital nesse estágio, dependendo de quão atrativo e consistente o negócio pode ser a estes fundos. Também é comum a entrada da startup numa aceleradora ou incubadora, empresas que oferecem consultoria, mentoria e investimento em troca de participação nas ações.

2. Series A

Aqui a startup já definiu e aprimorou seu modelo de negócios, alcançou um mercado e base de consumidores, e seu serviço/produto já está consolidado. Essas startups buscam então uma Series A Round (Rodada Serie A).

A Series A Round visa proporcionar uma escala de produção, otimizar os caminhos de distribuição, adaptar o serviço/produto para outros mercados e também refinar seu modelo de negócios. Os valores envolvidos em uma Serie A podem ir de 2 milhões de dólares até 15 ou 20 milhões. Como exemplo recente temos o investimento do fundo Benchmark no Uber.com. Fundos de Venture Capital normalmente estão por trás de Series A Rounds.

3. Series B

Após uma startup se consolidar, uma Serie B Round pode trazer escala ao negócio. Aprimoramento de processos, contratações nas áreas de vendas e marketing, criação de novos departamentos, buscar novos mercados, e mesmo adquirir outras empresas para agregar valor ao negócio são os principais propósitos de uma Serie B Round. Os valores podem chegar às dezenas de milhões, e como exemplo, temos o fundo Accel aplicando 40 milhões de dólares no Angry Birds.

O investidores de Series B Rounds normalmente são os mesmos das Series A.

4. Series C

Tipicamente uma Series C Round acontece para acelerar uma startup em tudo que for possível após uma Serie B. Adquirir outras companhias, lançar o serviço/produto em mercados internacionais, e acelerar o crescimento são os principais propósitos buscados nesse estágio de uma startup. Os montantes de uma Serie C podem chegar a centenas de milhões de dólares. Quem investe são ainda fundos de Venture Capital, e também empresas de Private Equity, fundos de Hedge, braços de investimento de bancos como Morgan Stanley, ou grandes empresas de fundos, como a Tiger Global.

Fundadores de startups necessitam obter o máximo de informação antes de sentar do outro lado da mesa em que está seu potencial investidor. O entendimento dos detalhes de uma rodada de investimento faz parte da lição de casa de qualquer empreendedor que tenha a intenção de fazer sua ideia virar realidade. [Webinsider]

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Rodney de Castro Peixoto (rodneycp@gmail.com) é autor do livro “O Comercio Eletrônico e os Contratos”, advogado especialista em tecnologia da informação, professor, consultor jurídico de startups e empresas de tecnologia. Mais no blog Lawmate.

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4 respostas

  1. Na rodada semente, pode ser incluido os valores de prolabore dos fundadores para que esses tenham uma estabilidade ja no inicio do projeto e se dediquem fulltime para a startup? tem algum valor padrão para o prolabore? Existe algum canal que seja mais confiavel para aporte de capital?

  2. Maikon,

    Em breve aqui no Webinsider pretendo abordar este tema, que e amplo e repleto de variáveis.
    Abrs

    Rodney de Castro Peixoto

  3. É difícil achar informação no que diz respeito aos direitos que o investidor passa a ter no negócio ou como o investimento retorna para ele.

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