Desconstruindo o senso comum sobre SEO e busca orgânica

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organicoCom a popularidade cada vez mais crescente das mídias sociais e o avanço dos algoritmos de busca para interpretar o pensamento, comportamento e motivação dos internautas no momento da pesquisa, não é de se admirar que tenham pipocado algumas falsas afirmações sobre SEO na rede.

Exemplo disso é o jargão “esqueça SEO, agora tudo é a experiência de usuário” que foi criado com base em equívocos do senso comum.

Embora estejam ocorrendo, de fato, diversas mudanças nos algoritmos, a busca orgânica continua embasada em alguns pilares que norteiam as estratégias de otimização.

E isso significa que, muito do que se tem falado não passa de “crença popular”, porém sem o respaldo prático. Enquanto os profissionais experientes da otimização buscam entender as mudanças nos buscadores em toda sua profundidade para aplicar as táticas corretas, outros parecem acreditar apenas no que leem na internet.

Dizeres como “eu li que o tamanho do conteúdo não importa em landing pages” ou “eu vi vídeo dizendo que blogs corporativos já morreram” têm sido frequentes.

Para que o SEO continue evoluindo, é imprescindível investir em estudos reais sobre a eficácia das estratégias ao invés de dar créditos às afirmações sem fundamento.

Acompanhe, a seguir, a desmistificação de algumas falsas crenças que foram espalhadas na web:

1. O tamanho do conteúdo não importa para busca orgânica

Embora a relevância do conteúdo – ou seja, a substancialidade e o grau de profundidade – tenha se tornado um fator de peso para o SEO, o tamanho do conteúdo, ou seja, o número de palavras, ainda é um detalhe crucial para atrair o tráfego qualificado para seu site, blog ou landing page.

De acordo com um estudo conduzido pela SerpIQ, as landing pages que possuem mais de 1.000 palavras dominam os primeiros resultados de pesquisas.

Em contrapartida, as que tinham 400 palavras ou menos ficaram na “zona morta” do ranqueamento, alcançando o nono, oitavo ou décimo lugar.

A SerpIQ considerou, ainda, a influência dos marcadores sociais nas colocações da busca orgânica. Em uma avaliação rápida de mais de 300 landing pages ficou constatado que as que possuíam mais de 1.500 palavras receberam 68% a mais de tweets e 22% de curtidas quando comparadas as que somavam um menor número de palavras.

2. Tráfego em blogs não influencia o ranqueamento

Essa falsa crença tem sido divulgada, evidentemente, sem fundamentação verídica. O fato é que o tráfego de um blog – seja ele integrado a um e-commerce ou site institucional – permanece como um fator chave para a construção da autoridade online e, em consequência, a melhoria na busca orgânica.

Isso porque a internet está se tornando mais “social” dia após dia. Portanto, a criação de um diálogo significativo com o público-alvo é fundamental para alavancar o engajamento nos marcadores sociais.

No entanto, é válido frisar que identificar as vozes − o principal tipo de visitante que sua marca irá atrair − é a base da estratégia para alcançar sucesso com blogs dentro do SEO. E há ainda outro detalhe: um visitante só permanecerá assíduo se ele puder contar com conteúdo autêntico, original e inteligente.

3. Nós conhecemos todos os segredos dos algoritmos

Não. Nenhum especialista em SEO consegue compreender em totalidade os segredos dos algoritmos. A explicação para isso é simples e até óbvia: ninguém tem acesso às fontes do Google já que elas são mantidas em total sigilo.

E mesmo se tivesse, as mudanças implementadas nos algoritmos ocorrem com tanta frequência que seria impossível manter-se atualizado paralelo aos “updates”.

Muitos, inclusive, comentam sobre listas com 200 fatores que devem ser utilizados para melhorar o ranqueamento das páginas. Tais listas foram elaboradas com base em testes e mais testes que mensuram a eficácia das práticas de otimização e não obtidas diretamente dos webmasters do Google ou Bing, como muitos acreditam.

O bom profissional do SEO possui visão realista e compreende que o que leva ao sucesso é a prática e o estudo dos resultados das estratégias. Essa é a única forma de conhecer realmente o que influencia as melhores colocações nas buscas, o tráfego e as conversões.

Sendo assim, é importante priorizar estudos e avaliações reais dos fatores de ranqueamento, ao invés de criar ilusões com base no senso comum.

O que parece ser o caminho mais acertado é aliar relevância do conteúdo a uma boa quantidade de palavras; ficar atento ao tráfego; e avaliar constantemente os resultados das estratégias. Só assim é possível tirar conclusões embasadas sobre as melhores práticas em SEO para buscas orgânicas. [Webinsider]

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Will Trannin é diretor executivo da SEO Master.

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Uma resposta

  1. A maioria das pessoas no Brasil veem o SEO com bola de cristal.

    “Se eu fizer assim, acho que vai dar certo!”

    Observação, prática, estudo e mais estudo. Isso e SEO.

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