Zenfone, gostei bastante

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zenfone_iphone_4No início de outubro recebi para avaliação o Zenfone 5, smartphone da Asus. Surpresa boa.

Até então usava o iPhone 4, já de longa data. Compare o tamanho dos dois aparelhos, lado a lado.

Sempre me senti estranho por aproveitar pouco o iPhone, em comparação com outras pessoas perto de mim. Raramente abria o Facebook e o Instagram no telefone, por exemplo. O e-mail apenas em caso de necessidade, quando longe do Macbook.

Ou seja, usava o iPhone 4 mais como telefone do que smartphone.

Ao abrir a caixinha do Zenfone 5, com tela de 5 polegadas, logo caiu a ficha – a tela do iPhone 4 era pequena para mim.

Já desconfiei disso quando a Apple lançou o iPhone 6, com 4,7 polegadas, e o Plus, com tela de 5,5 polegadas. Ou seja, muita gente pensa como eu. A evolução para telas maiores foi natural – certamente os primeiros modelos do iPhone causariam estranheza se tivessem telas de 6 polegadas, hoje normais.

Os três Bs: bom, bonito e barato

Mas vamos ao Zenfone. Esta não é uma análise técnica (veja uma análise aqui, no site Tecmundo) e nem uma disputa de iOS versus Android. O fato é que a novidade de testar o Android me encheu de curiosidade – tirei o chip do iPhone 4 e coloquei no Zenfone 5, sem pensar duas vezes. E sem nenhum sofrimento, pois facilmente importei minha lista de contatos e tratei de baixar os aplicativos que mais uso, como o Evernote. Em poucos dias estava acostumadão e achando ótimo.

E o tamanho maior não é um problema quando você sai de casa – cabe no bolso da calça tranquilo, pois é fino, com os cantos arredondados. De um lado é plano e do outro meio ovalado.

Na prática o que aconteceu: passei a usar dez vezes mais o Facebook, o Instagram, o aplicativo de previsão de tempo (adorei o do Yahoo, com fotos lindas que se renovam), o CityMaps2go (estava viajando).

paris_vicente_tardinPercebi que comecei a fotografar mais e a mostrar as melhores para os amigos, orgulhoso de ter fotos mais impactantes em versão maior. Esta, por exemplo, foi feita à noite, sem flash e sem filtro, com bons resultados e aguenta ampliação.

A câmera nativa é boa e oferece muitas opções. O Zenfone aceita cartão de memória, mas nem precisei – preferi salvar as fotos no Google Photos e pronto.

Sim, custo-benefício é um detalhe importante. Por R$ 600 você pode comprar um Zenfone 5 e ter um smartphone bem bom, que dá conta do recado muitíssimo bem. As pessoas que reparavam o aparelho diferente minha mão diziam: “Uau, que telefone legal, bonito mesmo”.

Houve quem acabou comprando um também. Gostei de sair do mundinho fechado da Apple e poder salvar arquivos no telefone, como se fosse um pen drive. E não precisa ser no PC, pois mesmo no Mackbook é possível acessar os arquivos em pastas, com a instalação de um aplicativo.

Passei adiante o meu iPhone 4 sem hesitação. Detalhe: ao tirar a capinha, o bom e velho iPhone 4 estava novo, sem nenhum arranhão, como se chegado da loja ontem. Linda peça de hardware. Não sei se o Zenfone resistirá tão bem ao tempo, pois a parte traseira é feita de uma espécie de plástico duro, mas agradável ao toque, com uma sensação que remete à cerâmica – mas certamente não tão resistente.

O iPhone é de aço e você não o abre jamais. O Zenfone abre a traseira, onde cabem um segundo chip e um cartão de memória.

E lá se foi ele

Bom, estaria com certeza com o Zenfone até hoje, se novamente o destino aprontasse uma surpresa. O Samsung de minha filha parou de funcionar do nada e ela não aprecia muito o iTunes. Pai é pai, fazer o quê? Passei a novidade para ela com amor e peguei o iPhone 5 da minha mulher, que já havia pulado para o 6 (e se adaptou totalmente).

O que aconteceu? Voltei a usar bem menos o e-mail e os aplicativos no smartphone. Tal como antes. Mesmo com a tela um pouco maior do iPhone 5.

Agora das duas uma: ou vou comprar um Zenfone novo para mim (quem sabe o 6?) ou esperar mais um pouquinho e herdar o iPhone 6 da minha mulher (que logo vai passar para um modelo com mais memória, tenho certeza).

E viva a tela maior. Um amigo que adotou o iPhone 6 Plus (a ponto de abandonar o tablet) olhou para o meu iPhone 5 e resumiu tudo:

– Como pude usar esta telinha por tanto tempo?

Esta mudança de padrão certamente acontece no mundo todo e reforça mais ainda o papel de destaque do smartphone no ambiente online.

Neste ponto é interessante reparar no gráfico abaixo as vendas mundiais de phablets (como os norte-americanos chamam os smartphones de tela grande – phone + tablet) no Natal passado, comparadas com 2012 e 2013. A tendência é de alta.

Infographic: Phablets See Jump in Popularity This Holiday Season | Statista
You will find more statistics at Statista

[Webinsider]

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Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.

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