As lições de gestão que os cães nos ensinam durante um passeio

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caes

Procuro andar com os cães todos os dias. É um momento para exercícios, para oxigenar e também uma válvula de escape da loucura cotidiana. Estar junto deles faz bem para o corpo e para o espírito.

E também, para a mente, pois sempre tenho ideias e “visões” enquanto interajo com os peludos.

Já li em algum lugar que, quando estamos muito relaxados, nossa mente fica mais propícia à criatividade, produzindo ideias, insights e resoluções de problemas que pareciam insolúveis.

Por isso que, assim que deitamos na cama, costumamos pensar em trechos para os nossos livros, em algum detalhe essencial para melhorar um projeto e afins. Quando estamos sentados no “trono” também.

A natureza é sábia. E observá-la nos ensina muito

Sempre digo que é um grande privilégio poder conviver com cães. Eles me dão uma energia intensa e sabem exatamente do que preciso no momento certo. Aliás, os nossos companheiros têm essa percepção muito mais evoluída que a gente.

Nós não temos os cachorros que queremos, temos os cachorros que precisamos. – Cesar Millan

Hoje cedinho fui caminhar com a matilha. Saímos para andar pelo bairro, num percurso curto, que dá algo em torno de 3 km.

Durante o trajeto, cruzamos com dezenas de casas que possuem cães no quintal. E, obviamente, esses latiram bastante quando passamos pelos seus “territórios”.

Estando calmos e equilibrados (e isso depende exclusivamente do meu estado de espírito, pois se eu estiver agitado, nervoso, estressado, transmitirei essas energias ruins para eles, desestabilizando todo o bando), meus cães olharam os outros latindo, farejaram o ar e continuaram seguindo em frente.

Ao final do passeio, voltamos para casa, todos felizes, exercitados e prontos para a recompensa: no caso deles o café da manhã. No meu caso, um dia de trabalho com a mente mais serena.

Ok, boa história, mas cadê a lição de gestão?

Ela vem agora!

O cão é a virtude que impedido de tomar a forma humana, fez-se animal. – Victor Hugo

Durante a nossa jornada profissional, nos anos que moldam a nossa carreira, passamos por vários problemas, dificuldades e distrações (os cães latindo nos quintais). Se não estivermos centrados, há uma grande chance de interrompermos a nossa caminhada para latirmos de volta.

São as reclamações, as lamentações, os bate-boca desnecessários e a perda de tempo com os “SEs”:

  • Se isso não tivesse acontecido.
  • Se eu tivesse mais recursos.
  • Se eu não tivesse que pagar tantas contas.

Infelizmente essa postura só nos faz perder tempo e gastar energia em atitudes que não nos trarão nenhum benefício, ao contrário: vão nos saturar e nos tirar do equilíbrio, drenando as nossas energias, causando mal-estar profundo.

E pode ficar pior: os latidos podem evoluir para uma mordida ou até mesmo para uma briga mais feia.

É quando nos desviamos da nossa rota profissional e nos tornamos destrutivos, rancorosos e invejosos. O nosso foco não fica mais na criação, mas sim no achincalhamento de outros profissionais:

  • Como um autor tão ruim como aquele faz sucesso?
  • Como esse cara virou gerente se é um bosta?
  • Esse só deu certo porque tem dinheiro!
  • Herdando a empresa do pai até eu…

Aí é o fundo do poço: vincular o fracasso aos outros! Muitos que sequer te conhecem!

Dessa raiva, dessa amargura vêm as doenças: gastrite, dores crônicas, alguns tipos de câncer, depressão…

De todos os animais que conhecemos é o cachorro o que mais se uniu a nós. Sejam príncipes que lhe dão farta comida e leito de plumas, ou mendigos que dormem ao relento e só podem oferecer-lhe uma pequena parte das suas próprias migalhas, idêntica é a sua afeição e dedicação, e com igual amor lambe a mão ornada de joias e os dedos trêmulos, consumidos de doenças e fome. – Théo Gygas

Observe o cenário ao seu redor, mas siga sempre em frente!

Considerando todos os fatores que apresentei, há a reafirmação da sabedoria da natureza e dos cães equilibrados.

Devemos observar ao nosso redor, entender as nuances do mercado e como elas podem interferir na nossa carreira.

Devemos farejar o ar para compreendermos com mais exatidão os sinais. E, munidos desse conhecimento, devemos seguir em frente, vencendo o caminho passo a passo, sem afobação, sem ansiedade e sem focar nos latidos frenéticos, que tentam nos distrair, porém não podem nos prejudicar de fato.

Para alcançar esse norte, precisamos definir nossos objetivos. E ir conquistá-los!

Há momentos em que percorreremos caminhos planos, em outros só teremos subidas e descidas, por isso devemos confiar na nossa força de vontade para vencer qualquer terreno.

Pois ao fim da jornada, tais como os cães, podemos estar ofegando de língua para fora, mas estaremos felizes e realizados pela missão cumprida.

Vamos juntos nessa?

Até mais! [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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