Estratégias digitais para seguradoras

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travessia_camelosEm importante evento sobre seguros que aconteceu recentemente fui convidado para palestrar e aproveitei o tempo para acompanhar todas as outras palestras. Todas elas, em algum momento, abordavam a internet como uma importante ferramenta para se fazer negócios.

Sendo assim direcionei minha apresentação com o objetivo de mostrar a realidade do nosso mercado, pois na teoria tudo é possível!

Comecei mostrando como o nosso mundo está em constante evolução e mudança, trazendo os exemplos da transformação que empresas como Uber, Airbnb e Alibaba estão causando. Mas a provocação começou quando perguntei ao público o que pensamos sobre o nosso mercado.

Isso porque diversas apresentações abordaram o melhor dos mundos – big data, personalização da jornada, e-commerce de seguros, marketing digital, etc. 


Mas qual a seguradora que realmente está investindo na internet?

Equipe

O investir aqui é no sentido de criar departamentos focados em trabalhar de forma estratégica e começar a dar autonomia a esta área. Sempre bato na tecla que a empresa que enxergar a internet como pilar estratégico já se destacará das demais. A internet é “líquida”, pois tem a capacidade de penetrar em todas as áreas da empresa.

Tive a experiência de montar times em algumas empresas pelas quais passei e sei o quanto isso demanda em investimento de tempo, de grana e, o principal, de busca dos profissionais.

Além do departamento de marketing, outras áreas de uma empresa se beneficiarão com a iniciativa – o RH para atrair talentos, divulgar seus programas, treinar seus colaboradores; o Comercial, que também poderá realizar cursos a distância e por aí vai…

Como iniciar a estratégia

Logo em seguida, dei início à discussão sobre como iniciar a estratégia, pois tinha somente mais alguns minutos.

São 3 os pontos principais que precisamos pensar: conteúdo, interação e conversão.

O conteúdo é importante para integrar toda sua estratégia sob uma mesma visão para todos os canais. Saber falar com cada rede, trabalhar o tom e a linguagem.

Interação: pensar em intensificar o volume das interações, valorizando a qualidade mais do a quantidade.

E por fim, a conversão é identificar e saber trabalhar todos os pontos possíveis para converter o usuário; para que ele faça a ação desejada. Estes pontos de conversão podem ser através de seu site, seu blog, no mobile e principalmente no que está acontecendo nas ruas. É estar atento, pois uma rede social se sustenta com as coisas que acontecem fora da empresa.

Próximo passo é pensar em uma estratégia criativa onde deveremos privilegiar a atratividade nas peças, garantindo também um alto nível de produção; intensificar o uso de linguagem visual nas redes; o que importa para os posts não é a quantidade e sim a intensidade; ao investir em mídia procure segmentar sua audiência para que impacte seu público no momento e na hora certa.

E por fim garantir que todo seu discurso do conteúdo tenha coerência com o discurso da estratégia da marca.

E focar na importância de se ter uma estratégia perene, uma espécie de colchão de sustentamento, nas principais mídias.

Trago comigo três palavras que sempre me guiam quando estou pensando em uma estratégia e compartilho com vocês, são elas: coerência, pertinência e persistência.

E nunca se esqueça que a internet e o empírico formam o casal perfeito! [Webinsider]

…………………………

Leia também:

http://br74.teste.website/~webins22/2016/04/20/chegou-a-vez-das-seguradoras-online/

Gustavo Zobaran (@gustavozobaran) é Head de Brand Experience (BX) na Youse.

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2 respostas

  1. “Saber falar com cada rede, trabalhar o tom e a linguagem.”
    Essa frase resume toda e qualquer estrategias digitais de qualquer ramo que uma empresa atue.. Excelente texto!

  2. Gustavo,
    Parabéns, a abordagem provocativa, leva à reflexão e promove iniciativas!
    Com o humilde propósito de estimular o debate construtivo, apresento algumas singelas considerações que envolvem o tema. A meu ver, temos alguns fatores chaves, tais como POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO, ESTRUTURAS E CULTURAS ORGANIZACIONAIS.
    1. Posicionamento estratégico: Está mais do que claro, a importância de inserção do mercado (não só seguradoras) na estratégia digital sob pena de ficar defasado com relação às novas e velozes tendências globais. Cabe a definição de um posicionamento, construção de um modelo/metodologia inicial para evoluir gradualmente aproveitando as melhores práticas e evoluindo com as lições aprendidas.
    2. Estrutura Organizacional: Ainda existe uma tradição no modelo que as empresas se organizam para desenvolver suas funções. Não há dúvidas, que aquelas que se posicionarem como estrategistas digitais, precisarão repensar sua estrutura para agregar valor e diferencial competitivo em suas operações, criando departamento independentes e/ou com mais autonomia de vôo, contratando profissionais especializados, etc. Este movimento já vem ocorrendo no mercado com a criação de novas Diretorias de Canais Digitais e até a própria mudança e/ou ampliação de escopo de atuação dos CIO (Chief Information Officers) e IT Directors.
    3. Culturas Organizacionais: Eis, o grande desafio para atingir a tão desejada vantagem competitiva! Precisamos transformar a cultura organizacional , criar e transmitir missão, visão, valores claros que definam aonde queremos chegar e o que pretendemos ser. Alinhar costumes e /ou objetivos ao novo modelo operacional e às formas de trabalhar para atingir às metas definidas nas estratégias digitais.
    Talvez, possamos chamá-los de triple constraints (restrição tripla) no sucesso de implementação de projetos/ estratégias digitais. O que acha?
    Forte abraço.

    FLAVIO SEIXAS

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