Alternativas ao Microsoft Office para Mac

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Existe vida além do Microsoft Office para Mac. Principalmente para profissionais que trabalham escrevendo.

O popular OpenOffice também tem versão para Mac. E é praticamente idêntico ao pacote para Windows. Ou seja, se você gosta, vai continuar gostando. Se não gosta, continue longe.

Os aplicativos são honestos. A exemplo da opção para Windows, falta um programa de e-mail, há recursos deixados de fora e o pacote não é tão leve quanto poderia ser. Tem bugs do mesmo jeito. Mas atende a tudo que 90% dos usuários precisam.

Um “genérico” do OpenOffice é o NeoOffice. É honesto, vale a tentativa, chega a ser mais interessante no Mac do que o OpenOffice.

Os dois, contudo, pecam pela interface. Visual espartano. Chega a dar pena olhar para janelas e ícones tão pobres no MacOS. Se visual for besteira para você, tente os dois.

Até o Pages é mais requintado do que o OpenOffice no Mac. E por falar nele, tente experimentar esse programa “desconhecido” dos usuários Windows. É a solução integrada ao pacote iWork (2009), da própria Apple.

Ao usar o Pages, você pode salvar todos seus arquivos com uma cópia em formato .doc automaticamente. Vai resolver questões de compatibilidade com seus amigos e clientes que usam Windows. Ou seja, todos eles.

O Pages é extremamente poderoso, basta aprender a usá-lo melhor.

A nova versão do iWork (2011) está bem atrasada. Deveria ter saído agora em março. Deverá, enfim, trazer um Pages renovado para quem escreve por ofício.

Na verdade, o Pages não é apenas um editor/processador de textos. Está mais para diagramador de textos diversos, inclusive, com opções de páginas bem profissionais para impressão e internet. Mas você pode configurá-lo para abrir uma nova página em branco sempre, igual ao Word. E sair digitando seus textos.

A resposta do iWork para o Powerpoint da Microsoft é bem conhecida entre usuários Mac. Trata-se do Keynote, um programa que sempre esteve a anos-luz do Powerpoint. Melhor, mais leve, mais interessante e mais objetivo do que a alternativa Microsoft.

Único problema do Keynote é a compatibilidade. Se você exportar sua apresentação para um PC, ou tentar fazer o Powerpoint do Windows ler o arquivo, as falhas vão aparecer. Depende do tipo e grau de complexidade de sua apresentação.

A solução é carregar seu Macbook/iPad para todo lado e, na hora da palestra ou apresentação, ligar o projetor diretamente no Mac. Só assim para respirar tranquilo, ao menos enquanto não sai o Keynote 2011 que certamente irá resolver esses problemas todos de compatibilidade com PCs e Powerpoint.

Para quem depende do Excel, melhor continuar com o Excel. O Numbers (do pacote iWork) é fraco, muito fraco. Espere a versão 2011. Ou use os equivalentes do OpenOffice/NeoOffice.

Para quem vive e respira caracteres, ou pensa em transformar literatura em profissão, uma sugestão é abolir totalmente editores de texto e migrar para o OMMWriter.

Trata-se de um programinha super simples que promete lhe ajudar a se concentrar enquanto escreve.

O OMMWriter não tem formatações (negrito, itálico…), não tem tabelas, não tem fontes diferentes, enfim, não tem recurso algum. É texto puro, sem firulas.

O programa ocupa a tela inteira do seu Mac, vem com sons e papéis de parede “relaxantes”. No início, achei uma grande besteira. Até colocar o fone de ouvido e começar a escrever deitado na rede, junto ao meu cachorro engarrafado. Maravilha.

O melhor de tudo: com o OMMWriter, você pode simular uma máquina de datilografar. Quase chorei com saudades da minha Olivetti ao ouvir o tec-tec-tec enquanto digitava.

Se textos publicitários são a sua praia, você também pode usar o OMMWriter para escrever o texto bruto e, quando tudo estiver pronto, colar no Word ou Pages para diagramar/formatar.

A versão do OMMWriter para Windows acaba de sair do forno. Até mês passado, era uma exclusividade Mac.

Para trabalhar com livros, há a opção de abolir totalmente os processadores de texto usando a seguinte combinação: OMMWriter para escrever e Adobe InDesign para editar e diagramar. Há concorrentes para o InDesign, claro. Mais conhecido deles é o QuarkExpress, também com versões para Mac e PC.

Muitos escritores “independentes” (leia-se: sem editoras para diagramar seus livros) resolvem pular essa etapa e escrever diretamente no InDesign, como se fosse um processador de texto.

É uma opção bastante viável para economizar tempo, desde que você esteja ciente de que se trata de um programa mais pesado, feito para diagramação de impressos, não exatamente para redação. Mas funciona. E bem.

Muitos jornais e revistas seguem esse modelo “direto”, sem processador de texto intermediário. Os redatores/editores mexem nos textos diretamente no software de diagramação, sem nunca precisar abrir o Word. [Webinsider]

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Avatar de Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo é diretor da Paradox Zero e editor na Editora Paradoxum. Consultor em tecnologia, estratégias digitais, gestão e políticas públicas.

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2 respostas

  1. Estou tão acostumado a usar o TextEdit (um “bloco de notas” mais incrementado do Mac) que até dispenso, na maioria das vezes, o uso de um processador de textos mais potente. O Pages parece meio “estranho” no início, mas depois que você se acostuma, é facílimo de usar.

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