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Viver em um mundo cada vez mais apertado tem suas desvantagens, e uma delas é escancarar as diferenças.

Se, algum dia, os estágios de desenvolvimento dos países já pareceram consequência da evolução histórica de suas culturas e portanto, o atraso era tolerável, hoje ele é desesperador.

A evolução não é necessariamente progressista, linear e tampouco inexorável. O pobre pode ficar mais pobre. O ignorante mais ignorante, o doente mais doente, o careta mais careta. Portanto tudo pode piorar e como dá muito menos trabalho piorar do que melhorar, essa é a regra.

No Brasil, no entanto, uma espécie de miopia patriótica contaminou nosso senso analítico. É atávico acreditar que as coisas vão sempre melhorar. E porque dias melhores sempre virão – é nossa bandeira – a gente não exercitou a dialética. Não sabemos e não gostamos de pensar, elaborar, argumentar.

Por aqui, toda crítica de ideias vira crítica pessoal. Os debates não terminam em proposições mas em abraços ou tapas. Tem-se medo do confronto, por simples covardia, falta de argumentos ou preguiça.

No Brasil, a pior piada vence a melhor das teses, sempre. [Webinsider]

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Fernand Alphen (@Alphen) é publicitário. Mantém o Fernand Alphen's Blog.

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Uma resposta

  1. Prezado Fernand,

    Se posso complementar seu belo texto, diria que isto é fruto do politicamente correto virou a regra. Quando na verdade politicamente correto é o rótulo para pensamento facista.

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